6.9.11

Five Times Oliver Needed a Sidekick and One Time Chloe Needed a Hero (6/6)

TítuloCinco Vezes em que Oliver precisou de uma Sidekick e Uma Vez em que Chloe precisou de um Heroi
Resumo: Sequência de Five Times Chloe Met Oliver and One Time She Met Green Arrow e Five Times Chloe and Oliver Surprised Each Other.
Autoras: chloeas e dl_greenarrow
Classificação: PG-13
Um - Dois - Três - Quatro - Cinco




Era mais uma daquelas longas noites no Planeta, mais porque ela tinha tantos projetos em mãos da semana anterior que tinha se atrasado no trabalho e tinha que entregar um artigo até às nove da manhã do dia seguinte, e como sabia que não funcionava bem de manhã, achou melhor ficar até tarde e terminar tudo antes de ir pra casa, além do mais, desse jeito ela podia dormir até mais tarde sem preocupações.

Com outro gole de café, ela voltou a digitar, estreitando os olhos levemente enquanto as palavras vinham à sua mente, seus dedos voavam pelo teclado e o artigo começava a fluir. Nesse ritmo, ela ia terminar em menos de quinze minutos e então poderia revisar e ir para o apartamento do Oliver. Não havia razão em dirigir metade da cidade quando tinha uma cama a cinco minutos, mais confortável e a apenas dois quarteirões de distância.

Claro que o fato do namorado dela ser o dono da cama apenas a ajudou a tomar essa decisão em particular. E sim, ele era oficialmente seu namorado agora, não que tivessem conversado sobre isso, não precisavam, os dois sabiam que estavam comprometidos um com o outro, mas só semana passada quando estavam num restaurante e um dos associados de Oliver passou para cumprimentá-lo, foi que ele a apresentou como sua namorada. Ela tinha brincado depois, meio provocando, mas vinha chamando-o de namorado em sua cabeça há semanas agora.

Chloe estava tão concentrada em seu artigo que nem ouviu os passos se aproximando dela. Era quase duas da manhã, não tinha ninguém mais além do segurança do prédio e normalmente ele dormia em seu posto. E foi por isso que ela deu um pulo da cadeira quando ouviu uma voz suave chamando, "Srta. Sullivan?" atrás dela.

Virando-se rapidamente em sua cadeira, ela arregalou os olhos para ver um homem desconhecido ali, um risinho no rosto enquanto olhava pra ela. "Quem quer saber?"

"Sr. Edward Teague pediu que eu a convidasse para uma visita à residência dele, ele gostaria muito de conversar com a senhorita sobre um artigo, um sobre o diamante dele?"

"Você quer dizer o que ele roubou?" Ela disse secamente. "Não é um pouco tarde pra isso? Eu escrevi aquele artigo há uns dois meses atrás."

O homem balançou a cabeça e se aproximou. "O Sr. Teague estava fora do país, sabe, seu artigo causou alguns problemas à empresa e ele estava viajando pela Europa para assegurar a alguns investidores que ele é um homem honesto."

Dando um risinho, Chloe inclinou a cabeça para o lado. "E quanto dinheiro ele está dando a eles para que eles acreditem nessa porcaria?"

"Agora, Srta. Sullivan, você não deveria falar sobre o que não sabe. Como aquele diamante, acreditando que um homem se esconde atrás de uma máscara de honestidade quando na verdade ele trabalhou duro pra construir seu império? Você tem muito a aprender sobre jornalismo."

"E você realmente deveria considerar procurar a palavra 'honestidade' num dicionário."

Estreitando os olhos, o homem balançou a cabeça e puxou uma arma, aproximando-se dela de repente e pressionando-a em sua têmpora. "Eu posso lhe dar um exemplo, se você por favor me acompanhar. O Sr. Teague é um homem muito ocupado e não pode perder tempo com pessoas como você."

Prendendo a respiração, Chloe se levantou devagar, ela ia pegar a bolsa quando o homem mandou deixar a bolsa e empurrou sua têmpora com a arma novamente. "Vamos andando."

***

Quando ele não recebeu resposta às últimas três mensagens de texto que tinha enviado a ela, Oliver começou a se preocupar. Ou ela ainda estava no trabalho - o que ele sabia que era uma forte possibilidade; ou ela tinha adormecido em seu dormitório, o que ele duvidava porque ela sempre lhe mandava uma mensagem ou ligava pra lhe dizer boa noite quando não estavam juntos, ou, a opção que fazia seu estômago despencar - ela estava com problemas.

Ele tentou ligar pra ela - tanto no celular quando em seu dormitório - e quando não teve resposta em nenhum dos dois lugares, o nó em seu estômago aumentou. Ele foi até sua sala secreta, trocando de roupa e saindo da Torre do Relógio. Enquanto fazia seu caminho até o telhado do Planeta Diário, ele olhou pra baixo e viu que o carro dela ainda estava ali. Ele tentou se convencer que estava exagerando na preocupação quando ela estava apenas trabalhando até mais tarde. Mas foi quando ele viu um homem com o que parecia ser uma arma, empurrando alguém para dentro de um carro. Inclinando-se sobre a beirada do telhado para tentar ver melhor, ele respirou bruscamente quando com a ajuda de seus óculos de visão noturna viu Chloe.

"Filho da puta", ele murmurou.

***

Ele deu um risinho enquanto dirigia até a mansão Teague nos arredores de Metrópolis, sua arma ainda engatilhada. "Você acha que isso vai fazer o Arqueiro Verde sair do esconderijo? Ou ele nem se importa?"

Dando de ombros, Chloe fez o melhor para fingir que não estava nervosa. "Provavelmente não até a manchete sobre como Teague matou uma repórter do Planeta aparecer nos jornais, quer dizer, o cara não tem como saber que você está comigo então se esse é o seu plano para enganá-lo, deveria seriamente reconsiderar. Ele não vai sentir minha falta, você pode me prender na mansão por meses." Ela sabia que Oliver ia perceber nas próximas horas. Ele ia tentar entrar em contato com ela assim que chegasse da patrulha ou no mínimo antes de ir pra cama, eles sempre avisavam ao outro quando chegavam em casa e assim que ele percebesse que a bolsa dela e o carro ainda estavam no Planeta, ele ia começar a procurar por ela. Ela só esperava que ele ligasse para Clark, claramente Edward Teague estava esperando por ele.

À isso, ele deu risada. "Eu quis dizer, sair do esconderijo para vingar sua morte", ele respondeu com um risinho. "O cara tem te passado informações há algum tempo, não tem? Acho que ele vai perceber que o contato dele no Planeta está morto."

"Vingar minha morte?" Chloe forçou uma risada. "Eu sou apenas o contato dele, você acha mesmo que ele se preocupa tanto assim? Eu nem sei qual é o nome dele, ele não vai se importar. Você realmente tem o pior plano do mundo..."

"De um jeito ou de outro", ele olhou pra ela, pressionando a arma contra suas costelas. "Ainda assim a noite vai ser divertida. Bem, não muito divertida pra você..."

Embora ela não pudesse se impedir de se encolher, ainda conseguiu olhar feio pra ele, ignorando o aumento de seus batimentos cardíacos enquanto ficava mais nervosa. "Você pode afastar a arma? Eu tenho certeza que o Sr. Teague pediu pra você me entregar inteira pra que ele próprio possa fazer o serviço."

"Você vai chegar inteira. Embora eu possa dizer que ele certamente não vai fazer o serviço com as próprias mãos." Ele deu de ombros e sorriu um pouco. "É pra isso que eu existo. E sou muito bom nisso."

Revirando os olhos, ela balançou a cabeça. "Pelo menos os Luthors têm a decência de eles mesmos torturarem os inimigos."

"Sr. Teague tem coisas melhores pra fazer", ele a informou. "Mas não se preocupe. Quando eu acabar com você, você vai desejar que Lionel Luthor tivesse conseguido te explodir há alguns anos atrás."

"Ah, você fez sua pesquisa, impressionante", ela deu um risinho. "A maioria dos homens do seu tipo nem sabem ler, o que é compreensível considerando que você é burro o suficiente para manchar suas mãos de sangue por outra pessoa."

Fazendo uma cara feia a isso, ele casualmente ergueu a mão que segurava a arma e golpeou o rosto dela. "Vacas como você deveriam aprender a manter a boca fechada", ele disse secamente.

Arfando, ela levou a mão até o rosto, que agora estava latejando. O cara era incrivelmente forte e ela tinha certeza que ia ficar com um hematoma, mas pelo menos sabia que ele não ia matá-la, não ainda. "Recorrer a violência é o único jeito pelo qual você consegue se expressar, não é?"

Ele pressionou a arma contra as costelas dela mais uma vez. "Oh, tem outro jeito pelo qual eu gosto de me expressar." Ele correu os olhos pelo corpo dela enquanto falava. "Você vai descobrir mais tarde."

Travando a mandíbula, Chloe lhe deu um olhar de nojo, tentando ignorar a dor que a arma estava causando em suas costelas. "Se fazer alguma coisa contra a vontade de alguém vai te fazer se sentir bem, você realmente tem mais problemas do que eu imaginei." Ela sabia que deveria calar a boca, mas não conseguia. Se Ollie e Clark não chegassem a tempo, não era possível nem imaginar o que ele ia fazer com ela e se desse jeito era o único controle que ela tinha sobre a situação toda, ela planejava continuar.

Ele deu de ombros. "Eu vou matar você mesmo. Posso muito bem me divertir antes." Ele entrou com o carro numa grande garagem. "Oh, olha. Chegamos."

Respirando fundo, ela olhou para a mansão, ficava a norte de Metrópolis, o lado oposto de Smallville. Ela não sabia se Clark ouviria nem se ela tivesse a oportunidade de pedir ajuda.

"Oh, ótimo, pelo menos eu não tenho mais que te aturar. Tenho certeza que o velho e bom Edward vai ser muito mais divertido enquanto tenta te intimidar."

Ele estacionou o carro e abriu a porta, agarrando-a sem nenhuma gentileza e a puxando pelo braço. "Quanto mais você falar, mais ele vai te machucar antes que eu te mate", ele disse a ela, a boca perto de seu ouvido.

Chloe apertou os lábios e fez o melhor pra não emitir nenhum som que denunciasse sua dor enquanto ele a arrastava pra fora do carro, sua pernas não querendo responder enquanto ela se forçava a se levantar. "Você vai ter que fazer melhor que isso pra me calar", ela fez o melhor para estreitar os olhos tropeçando levemente na direção da mansão, seu estômago em nós quando olhou ao redor da garagem e não viu sinal de Oliver ou Clark, ela teve que respirar fundo para se controlar, tentando afastar a ideia de nunca mais ver nenhum dos dois e seus olhos começaram a se encher de lágrimas.

Ela se recusou a mostrar qualquer sinal de fraqueza durante o tempo que conseguisse.

***

"Então. Foi você quem me causou tanto trabalho." A voz de Edward Teague era muito mais baixa que a do homem que a arrastou até a mansão. Ele a estudou intensamente, percebendo o hematoma que estava se formando no rosto dela.

"Essa seria eu", ela cruzou os braços sobre o peito, estremecendo quando sentiu a dor nas costelas e fez seu melhor para se endireitar enquanto o outro homem a rodeava, observando-a como um falcão. "Eu tenho que dizer, foi bom saber de onde seu filho e sua mulher tiraram a mentira e o roubo, eu não sei se você esteve envolvido na coisa toda, mas tenho certeza que você se lembra da experiência com Isobel Thoreaux que levou a morte deles? Você ao menos agradeceu Lana ou Lex por terem se livrado deles por você?"

Edward não pôde deixar de dar um risinho pra ela. "Eu imaginava que você fosse espirituosa. Eu tenho bons instintos sobre as pessoas." Ele a estudou. "Realmente, é uma pena te matar."

"Engraçado, você não é a primeira e nem a segunda pessoa a me dizer isso e mesmo assim, aqui estou eu." Ela disse, com um sorriso. "E já que você é o segundo homem mais poderoso de Metrópolis e o primeiro já ter tentando me matar mais de uma vez, eu acho que você não vai ter melhor sorte que ele."

"Ah, sim, Lionel." Ele continuou a estudá-la. "Você deve ter sido muito esperta pra escapar da fúria dele."

"E colocá-lo na cadeia", ela deu um pequeno risinho. "Eu tenho que te lembrar disso, desculpe."

"Infelizmente, aquilo não durou, não é?" Sua voz era suave.

"Mais que um dia", ela o relembrou, dando de ombros. "O que, para um homem tão poderoso quanto ele, é bem impressionante de fato."

"Verdade." Ele a observou por um momento. "O que você sabe sobre o Arqueiro Verde, Senhorita Sullivan?"

Suspirando profundamente, ela revirou os olhos. "Eu imagino que você tenha lido os artigos, você sabe o que eu sei. Vigilante, gosta de ajudar as pessoas, Robin Hood moderno, não gosta de perguntas pessoais e é profissional em desviar delas." Ela disse, fazendo o melhor para desmerecer a pergunta e esperando ter soado convincente.

"Entendo", ele assentiu levemente. "Eu esperava que você pudesse me fornecer mais informações, mas talvez eu tenha superestimado sua utilidade." Ele olhou para o homem que estava parado atrás dela e lhe deu um aceno de cabeça.

Dando um risinho, ele pegou o braço dela e começou a arrastá-la pra fora da sala.

Dessa vez, ela não disse nada, seu estômago revirando e ela manteve os olhos em Edward Teague mesmo enquanto o outro homem sem nenhum esforço a arrastava dali. Ela não esperava que ele fosse desistir tão facilmente, esperava ganhar mais tempo, mas agora era tarde demais.

***

Não demorou muito para fazer uma busca sobre a placa do carro que levou Chloe, e demorou ainda menos tempo pra juntar todas as pistas e saber que a razão do rapto era a reportagem dela denunciando Edward Teague como um ladrão. Ele chegou à mansão Teague em tempo recorde, parando a motocicleta nos arredores. Bem a tempo de ver o mesmo carro saindo da garagem e ele ligou o motor de sua moto, estreitando os olhos e começando a seguir o veículo e acelerando um pouco pela estrada, passando pelo carro.

Ele parou a moto no meio da rua e pegou seu arco.

E então ele esperou.

***

"Estou feliz que não tenha demorado, você também?" Ele deu um risinho para Chloe enquanto dirigia, mal percebendo a moto que acelerava perto do carro.

Chloe não precisou ver a moto quando ouviu o distinto barulho do motor, seu coração mais leve por um segundo, mas depois de um momento de silêncio sem ouvir nada, imaginou se sua mente estava lhe enganando. Ou Oliver estava ali e ia tirá-la dessa, ou ele não estava. De qualquer jeito, ia terminar logo.

"Claro, eu mal podia esperar por nossas conversas, sobre o que você quer falar agora? Sobre como seus pais não te amaram o suficiente e você precisa tanto de aprovação que mata para o Teague e assim consegue algum reconhecimento em sua vida?"

"Na verdade eu estava pensando que deveria ter amordaçado você dessa vez, mas eu realmente gosto do som de uma mulher gritando, então vou lidar com isso." Ele olhou de lado, a arma apontada pra ela. Quando ele voltou a olhar para a frente, viu alguém parado no meio da rua e ele rapidamente pisou no freio, xingando. "Que diabos!"

Ela arregalou os olhos quando os farois iluminaram a pessoa parada na estrada e tudo que conseguiu ver foi um flash verde e sabia que era ele. Aproveitando a distração do homem, ela usou a única arma que tinha: os dentes. Mordendo o braço dele com força, ela arrancou a arma da mão dele o mais rápido que conseguiu.

Ele arfou surpreso, então recolheu o braço rapidamente, agarrando o cabelo dela e puxando com força suficiente até a arma cair no chão do carro. Ele se abaixou para pegá-la quando a porta ao seu lado foi aberta. Seu cérebro levou um momento para registrar que ele estava sendo arrancado para fora do veículo.

E quando ele olhou para quem o estava atacando, sabia que estava com problemas.

***

Oliver nunca sentiu tanta raiva enquanto arrancava o homem do carro, arrastando-o pelo asfalto. Ele se abaixou e puxou o braço do homem pra trás, algemando-o facilmente, sua respiração difícil e trêmula. Ele o chutou no estômago. "Se mexe e eu te mato", disse com o distorcedor, e estava falando sério. Então ele rapidamente foi para a porta do passageiro, abrindo-a.

"Chloe?"

Chloe não tinha parado para assistir o que Oliver estava fazendo com o homem, ela se abaixou e pegou a arma, ignorando a dor latejante em suas costelas e em sua cabeça enquanto se sentava rapidamente apenas para ver Oliver parado ao lado de seu assento. Respirando fundo, ela saiu do carro e passou os braços ao redor do pescoço dele, a arma ainda firme em sua mão.

Ele engoliu em seco, enterrando o rosto no cabelo dela. "Você está bem?"

"Eu estou bem", ela falou baixinho, sem soltá-lo. "Você está aqui."

Oliver deu um beijo em sua têmpora. "Eu sabia que alguma coisa estava errada quando você não respondeu minhas mensagens", ele sussurrou, seu peito ainda apertado.

Assentindo, ela inclinou a cabeça para olhar pra ele. "Vamos embora daqui, ok?"

Ele assentiu também, gentilmente tirando a arma da mão dela. Ele a colocou em seu cinto e pegou a mão dela, conduzindo-a até sua moto enquanto ligava para a polícia dizendo a eles que tinham lhes deixado um presente e informando a localização. "Você já andou de moto antes?" ele perguntou, virando-se para olhar pra ela.

Chloe balançou a cabeça, olhando pra ele. "Não que eu me lembre." Ela olhou para o outro homem pra ter certeza que ele ainda estava imobilizado no chão e então olhou de volta para Oliver.

Ele assentiu levemente e subiu na moto. "Sobe atrás de mim e coloca seus braços ao redor da minha cintura, ok?"

Fazendo o que ele disse, ela se posicionou o mais perto dele possível e o segurou com força. "Pronto." Ela disse baixinho, ansiosa pra se afastar daquele homem e daquele lugar e voltar para onde ela não tinha que sentir medo.

Ele a sentiu descansar a cabeça em suas costas e engoliu em seco, virando a moto devagar e pegando o caminho de volta para a Torre do Relógio.

***

Oliver tinha pilotado muito mais devagar do que quando estava indo para a mansão dos Teague. Em parte porque ele não estava mais em estado de desespero, e mais porque não tinha pensado em trazer mais um capacete antes de sair atrás dela, e ele não ia correr nenhum risco com a vida dela. Ele estacionou a moto na garagem subterrânea da Torre do Relógio e desceu, estendendo a mão para ajudá-la.

Ela pegou sua mão e desceu da moto, endireitando-se um pouco e olhando pra ele. "Como você conseguiu me encontrar tão rápido?" Ela perguntou baixinho.

"Eu cheguei no Planeta quando ele estava te empurrando pra dentro do carro", ele disse também baixinho, tirando o capuz e os óculos. "Eu memorizei a placa, mas não estava com minha moto ali." Ele fez uma careta ao ver o machucado no rosto dela. "Eu sinto tanto."

Chloe balançou a cabeça e respirou fundo. "Eu estou tão feliz que você tenha conseguido chegar a tempo", ela falou, observando-o e forçando um sorriso. "Acho que vou ter que escrever outra história pra ele aprender a não mexer com a gente."

Ele beijou sua testa gentilmente. "Vem. Vamos subir."

Suspirando suavemente, ela assentiu, pegando sua mão e começando a ir na direção do elevador.

Oliver apertou a mão dela gentilmente e deixou o silêncio cair entre eles enquanto o elevador subia até o último andar. "Você está machucada em mais algum lugar?" ele perguntou preocupada enquanto a levava até o sofá um momento depois.

"Eu não estou realmente ferida", ela disse a ele e começou a erguer a blusa. "Mas acho que tenho outro machucado, mas não é muito grave", ela o assegurou.

Ele se ajoelhou no chão, observando-a subir a blusa e fez outra careta quando viu as marcas pretas e escuras em sua costela. Ele fechou os olhos por um momento, então se inclinou e beijou-a ali suavemente.

Chloe meio que se encolheu, meio que estremeceu quando ele a beijou e então levou uma mão até o rosto dele, erguendo seu queixo para que ele pudesse olhar pra ela. "Eu fico com marcas muito fácil", ela manteve a voz calma enquanto falava, não queria assustá-lo.

Os olhos dele estavam cheios de lágrimas quando olhou pra ela. "Eu deveria ter chegado mais cedo."

"Ollie", ela sussurrou, balançando a cabeça e descendo do sofá, passando os braços ao redor do pescoço dele e mantendo o olhar. "Não aconteceu nada, isso não é nada. Eu estou bem, prometo", sua voz falhou um pouco quando viu o olhar no rosto dele. "Eu estou bem graças a você."

Ele levou uma mão até seu rosto e beijou seus lábios suavemente. "Eu poderia ter perdido você esta noite", ele sussurrou, encostando a testa na dela.

Respirando fundo, ela se inclinou ao toque dele, seus próprios olhos marejados. "Eu estava com medo de não ver você de novo", ela admitiu baixinho.

Oliver beijou o canto de sua boca. "Eu estou bem aqui", ele sussurrou, engolindo em seco. "Chloe, eu tenho que te dizer uma coisa."

Chloe assentiu, mantendo o olhar e respirando fundo, sua mão segurando o colete dele enquanto o observava. "Sim?"

Ele respirou fundo também. "Eu nunca senti tanto medo antes", ele admitiu baixinho. "A ideia de não ter você em minha vida..." Ele fechou os olhos por um momento. "Chloe, o que eu estou tentando dizer é que eu te amo." Sua voz estava muito baixa. "E eu sei que não estamos juntos há tanto tempo, mas eu precisava dizer porque eu quase não tive a chance de fazer isso."

Ela olhou pra ele por um momento, então se inclinou e o beijou, segurando-o com força mesmo enquanto parava o beijo, ignorando a dor em sua costela. "Eu também amo você", ela sussurrou, encontrando os olhos dele novamente. "Eu venho querendo te dizer isso há semanas, mas estava com medo que fosse muito cedo e estou feliz em ter tido a chance de dizer."

Oliver encostou a testa na dela mais uma vez. "Sabe, ninguém nunca me disse isso desde... que meus pais morreram", ele sussurrou, segurando-a com a mesma força, seus braços acima da costela para não machucá-la. "Obrigado."

Segurando sua nuca, ela balançou a cabeça, mantendo os olhos nos dele. "Eu amo você, Ollie", ela repetiu, beijando o canto de sua boca. "Você significa tanto pra mim."

"Que bom", ele sussurrou. "Porque o sentimento é mútuo e... você está presa comigo." Ele a beijou gentilmente.

Chloe o beijou de volta, ainda o segurando. "Ninguém melhor pra ficar presa."

Ele beijou gentilmente o machucado em sua bochecha. "Como eu fui ter tanta sorte?"

"Eu estava me perguntando o mesmo", ela disse baixinho, respirando fundo.

Oliver cuidadosamente a pegou no colo. "Vamos cuidar de você, tá bom?"

Chloe passou os braços ao redor dele e balançou a cabeça. "Eu posso andar, sabia?"

"Eu sei", ele respondeu com um aceno de cabeça, mesmo assim a carregando pelo corredor.

Ela se inclinou e beijou seu rosto suavemente, então deitou a cabeça em seu ombro.

Ele beijou sua têmpora, então gentilmente a deitou na cama. "Eu vou pegar gelo para os machucados", ele sussurrou.

Olhando pra ele, ela tocou seu rosto e assentiu. "Ok."

Oliver virou o rosto e beijou a palma de sua mão. "Já volto." Ele lentamente saiu do quarto, indo até a cozinha. Pegou uma bolsa de gelo e passou algumas toalhas ao redor. Então pegou um vidro de advil no armário e um copo com água, cuidadosamente carregando tudo de volta para o quarto. Ele se sentou na beira da cama. Passou a ela o remédio e a água antes de gentilmente colocar a bolsa de gelo contra sua costela.

Chloe se sentou na cama e se recostou contra os travesseiros, ela tomou o remédio e fez uma careta quando ele pressionou o gelo em sua pele. "Obrigada", ela disse, observando-o.

"Desculpe", ele murmurou, descansando uma mão em seu estômago sem nem pensar. "Tem certeza que você está bem? Talvez fosse melhor te levar para o hospital pra garantir." A preocupação em sua voz era evidente.

Assentindo, ela olhou pra ele, relaxando contra os travesseiros. "Eu estou bem, não preciso ir a lugar nenhum."

"Tudo bem", ele sussurrou, inclinando-se e beijando sua testa ternamente. "Eu vou me trocar, ok? Então eu volto."

Ela abriu o remédio e assentiu, tomando dois comprimidos. "Ok, eu estarei aqui", ela sorriu.

Ele sorriu de volta, então saiu mais uma vez do quarto, voltando depois de vestir uma calça de moletom e uma camiseta preta. Então se sentou ao lado dela na cama mais uma vez. "Precisamos de um plano para colocar Teague atrás das grades." Sua voz era baixa.

"Eu sei", ela disse, pegando sua mão. "Mas eu não sei quanto tempo vamos conseguir mantê-lo preso, isso se conseguirmos que ele seja preso."

Oliver entrelaçou os dedos nos dela e apertou sua mão suavemente. "Vamos descobrir um jeito." Ele prendeu a respiração e soltou devagar. "Mas agora você só precisa descansar." Ele se aproximou dela, deslizando o outro braço ao redor de seus ombros.

Chloe tirou a calça e a jogou no chão antes de se aconchegar ao lado dele, passando um braço ao seu redor. "Meu editor vai me matar."

Ele franziu as sobrancelhas. "Por quê?"

"Eu não terminei meu artigo." Ela disse baixinho, suspirando enquanto descansava a cabeça em seu ombro.

"Oh", ele murmurou, acariciando o cabelo dela gentilmente. "Bem, se ele te der trabalho, é só lembrar a ele que o Arqueiro Verde está disposto a falar." Havia um tom de brincadeira em sua voz. "E se isso não funcionar, então eu compro o Planeta e o demito."

Sorrindo, ela assentiu. "Vou tentar acalmá-lo com minha história sobre ser raptada, se não funcionar, vou tentar suas opções", ela levantou a cabeça e beijou seu rosto.

Oliver beijou sua testa em retorno. "Certo." Ele esfregou suas costas gentilmente.

Suspirando suavemente, ela fechou os olhos e pressionou o rosto em seu pescoço. "Que bom que você está aqui", ela sussurrou, abraçando-o com força antes de relaxar lentamente. Ela tinha ficado com medo antes, quase aterrorizada, mas agora que estava ali com ele, tudo parecia um sonho distante.

"Sempre vou estar", ele murmurou. Porque enquanto ela o quisesse, ela o teria.


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5 comentários:

  1. Owwwwwwwwwwwwn que final mais lindo e perfeito!!!! *_*
    Mais uma vez, meninas, obrigada pelas tarduções... O trabalho de vocês alegra muito os nossos dias!

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  2. Ciça, obrigada!!! Que bom que gostou... :D

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  3. Muito bom esse final

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  4. Vinicius, que bom que gostou... essa trilogia Five Times é maravilhosa... :D

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  5. Concordo com a Ciça...

    Tudo PERFEITO!!! E o final... foi lindoo!!

    GIL

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