19.9.10

10 songs / 10 drabbles (5)

Título: Dice
Resumo: "Que diabos eles estavam pensando?"
Autora: simply_steffv
Classificação: PG
Anteriores: Bloodstream - The Saltwater Room - Some Will Seek Forgiveness, Other Escape - Sex Therapy




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Dice - Finley Quaye

"Eu estava chorando por você.
Eu estou sorrindo quando penso em você;
Onde seus jardins não têm muro.
Sinta no ar se quiser comparar.
Não diga adeus."

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Oliver Queen era oficialmente um idiota.

Ele a deixou partir quando seus nervos lhe diziam pra fazer o contrário. Naquela noite quando ele chegou em casa encontrou a bagagem dela perto da porta, enquanto ela estava sentada no alto da escada. Naquele instante ele soube, ela o estava deixando. Ela disse que o melhor era que terminassem tudo, que ela nunca seria capaz de dar o que ele queria junto com outras mil desculpas que ele não conseguia processar. Ele estava muito chocado para compreender o que estava acontecendo, era como se ele estivesse sonhando e não conseguisse se mover. Então ele simplesmente ficou parado ali e observou ela sair pela porta.

Chloe Sullivan nunca se sentiu mais estúpida do que agora.

Mais uma vez ela estava cedendo às suas inseguranças e deixando para trás a melhor coisa que já acontecera em sua vida. Estúpida, muito estúpida. Chame-a de hipócrita, mas doía o fato de ele não ter feito nada para tentar impedi-la. Ele simplesmente ficou parado ali olhando ela ir embora. Ela o deixou e ainda estava no Aeroporto Internacional de Star City, se afogando em sua própria miséria, inacreditável.

Ele finalmente conseguiu recuperar o controle sobre seu corpo e mente. Ele pode até ter deixado ela sair pela porta mas não ia deixar ela sair de sua vida. Ele ia trazê-la de volta nem que tivesse que arrastá-la enquanto ela chutasse e gritasse. Ele não ia perdê-la assim tão fácil. Ele correu até os computadores e ativou o rastreador dela. Ela não sabia disso mas, ele havia colocado um rastreador em sua bagagem, sabe, só para o caso de serem roubadas. Ah tá, quem ele está enganando? Era para o caso de ela decidir largá-lo e ele poder encontrá-la. O quê? Você não pode culpar um cara por querer manter sua parceira ao seu lado para sempre. Ele encontrou sua localização, pegou as chaves e com um destino na cabeça foi com o carro até onde ela estava.

Ela não podia acreditar no que seus olhos estavam vendo. Ali estava ele, do outro lado do terminal ofegante, suando e com a determinação estampada no rosto. Seus olhos se fixaram um no outro enquanto ele caminhava até ela.

Quando a alcançou, ele falou. "Que diabos você pensa que está fazendo?"

Ela podia sentir a irritação na voz dele. "Oliver, o qu-"

"Cala a boca. Você já disse o que queria. Agora, é minha vez. Sério, Chloe! Que inferno! Eu nem mesmo-" Ele respirou fundo e tentou recuperar um pouco da calma; a última coisa que queria era fazer uma cena. "Você é a mulher mais irritante, inacreditável, e ignorante que eu já conheci. Você é realmente tão estúpida a ponto de pensar que não pode me dar o que eu quero?"

Dizer que ela estava furiosa com as descrições dele a seu respeito era desnecessário. Ela estava pronta pra dizer o que estava pensando mas quando viu o olhar no rosto dele desisitiu. Então deixou ele continuar.

Sua voz se suavizou quando falou dessa vez. "Eu já tenho tudo o que eu quero. É você, Chloe. Nada se compara. Você me deu uma razão pra viver. Um lugar para chamar de casa. Você me deu a oportunidade de amar e ser amado. Isso é tudo o que eu sempre quis."

Ela estava olhando pra ele com os olhos embaçados. Tentando evitar as lágrimas e acalmar o coração acelerado. A declaração foi curta, mas o efeito nela foi enorme.

Ela estava a ponto de beijá-la, quando sentiu o tapa em seu braço.

"Ai! Esse tapa foi porquê?"

"Esse foi pelos nomes que você me chamou! E esse", ela deu um soco em sua barriga. "é por ter sido um idiota e me deixado passar pela porta!"

Ele apenas sorriu e não se incomodou com esse último.

"Agora você pode me beijar." Ele se inclinou e capturou seus lábios. Quando respirar se tornou uma necessidade eles se afastaram. Ele entrelaçou seus dedos nos dela enquanto a conduzia atá a saída.

Uma dúvida ainda a incomodava.

"Como você conseguiu me encontrar?" Ela lhe deu um olhar questionador de lado.

"Eu --uh, palpite." Ele deu um sorriso tímido e encolheu os ombros.

Ela obviamente não acreditou nele. Oh boy, ele era um cara morto.


"Nada se compara;
quando você rola os dados e jura que me ama."

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Um comentário:

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