17.12.10

Mistletoe's Not For Show (4/4)

EspecialNatal
TítuloVisco Não É Só Para Decoração
Resumo: Chloe e Oliver são unidos por uma série de misteriosos presentes de Natal.
Autora: the_bluesuede
Classificação: NC-17
Avisos/Spoilers: Sexo explícito no último capítulo/sem spoilers.
Anteriores: Parte 1 - Parte 2 - Parte 3




"Melhor - Natal - de todos os tempos", Chloe disse contente, suspirando profundamente enquanto observava a árvore na meia luz.

Oliver riu atrás dela.

"Algo que você queira compartilhar?" ela perguntou, erguendo uma sobrancelha desafiadoramente.

"Nada", ele se defendeu. "Você se contenta muito facilmente."

Ela bufou. "Como assim?"

"É uma árvore", ele disse, se levantando do banco onde estava e vindo se juntar a ela. "Não é nada especial."

Mas Chloe balançou a cabeça. "Eu poderia concordar, mas eu não estava falando da árvore." Ela parecia estar lembrando de alguma coisa e se virou para longe dele, indo para a cozinha, onde estava uma pequena, fechada caixa da padaria. "Isso me lembra..." sua voz falhou.

"O que tem aí?" ele perguntou enquanto a observava pegar um prato e um copo.

"Biscoitos", ela disse.

"Ótimo", ele disse, sorrindo infantilmente.

Chloe deu risada, enchendo o copo com leite. "Não é pra você. Você já foi alimentado, lembra?"

"Então você vai comer tudo sozinha? Nunca imaginei que você não gostasse de dividir", ele brincou.

"Também não é pra mim", ela disse, agora colocando os biscoitos num prato. Ela pegou um pedaço de papel e escreveu alguma coisa nele.

Oliver a observou com curiosidade enquanto ela carregava o prato, o bilhete, um copo de leite e colocava na mesa perto da árvore. Então ele entendeu.

"É para o Papai Noel?" ele perguntou com uma risada.

Chloe simplesmente encolheu os ombros, com um olhar misterioso. "Tem algumas coisas que eu não consigo deixar de acreditar", ela disse a ele.

A mente de Oliver viajou pensando nos estranhos presentes que ele vinha recebendo. Talvez ela tivesse razão. Chloe o tirou de seu devaneio oferecendo a ele um biscoito decorado com uma guirlanda de flores verdes e vermelhas.

"Achei que não eram pra mim", ele brincou, aceitando mesmo assim e dando uma generosa mordida.

"Aqueles não eram", ela esclareceu, indicando o prato antes de ela mesma comer um dos biscoitos. "Esse é."

Ele balançou a cabeça. "Você é realmente uma coisa."

"Uma coisa maravilhosa", ela respondeu, arrastando as palavras. "Então, o que você quer fazer?" ela perguntou, incerta se ele tinha ou não planejado ficar a noite inteira.

Ele deu de ombros, olhando para a árvore novamente, e depois ao redor da sala. "Ok, é um crime contra a humanidade se essas telas não forem usadas para assistir filme", ele disse com um sorriso malvado.
_ _ _ _ _

"Chloe", Oliver sussurrou. "Chloe, acorda."

Em algum momento no meio de Milagre na rua 34, o segundo filme que estavam assistindo, Chloe tinha adormecido no sofá. Oliver, em algum momento no meio de suas nobres intenções de levá-la para algum lugar mais confortável, havia adormecido também.

Ele deu um pequeno sorriso para o pulso dela, onde estava a pulseira que ele havia lhe dado. Ele, em retorno, estava usando as meias de lã que ela havia lhe dado com uma risada.

"Chloe", ele a cutucou novamente, e dessa vez ela se espreguiçou levemente, dando um pequeno gemido e enterrando o nariz na colcha que a Sra. Kent tinha lhe dado. "Vamos, Chloe", ele insistiu.

"Volta amanhã", ela murmurou cansada.

"Chloe, está nevando."

"Sempre neva."

"Mas essa é de Natal", ele disse, incapaz de esconder o sorriso.

Chloe apenas gemeu e tentou se virar para o outro lado, mas ele não deixou.

"Vamos, Sidekick, você vai ver a neve querendo ou não", ele a informou, levantando o corpo dela, jogando os braços relutantes dela ao redor de seu pescoço.

"Oliver! Me coloca no chão!" Chloe riu, agora acordada.

"Se eu te colocar no chão, você vai voltar pra cama?"

"Possivelmente", ela disse, apertando os lábios.

Ele riu. "Estraga prazeres."

"Tá bom, tá bom, eu vou ver a neve idiota", ela disse, sorrindo mesmo assim.

Ele a colocou no chão com um olhar severo, mas Chloe podia ver o brilho em seus olhos enquanto ele a deixava calçar as botas e colocar um cachecol em volta do pescoço.

"Vamos", ele a apressou, pegando sua mão. "Já é quase meia-noite."

"Ollie!" Ela exclamou enquanto ele a arrastava para fora do prédio.

Mas acabou valendo à pena quando eles foram para a rua. A cidade inteira estava silenciosa, quase todas as luzes apagadas.

E a neve caía gentilmente no chão, em seus cabelos e roupas.

Com apenas um agasalho Chloe começou a tremer, e Oliver tirou o casaco dele e o colocou sobre os ombros dela, observando-a girar no meio da rua.

"É perfeita", ela sussurrou.

Ele só podia concordar, embora suspeitasse que os dois estivessem falando de coisas diferentes.

"Eu estou congelando", ela disse finalmente. "Vamos tomar chocolate quente lá em cima", ela sugeriu, caminhando até ele, suas bochechas vermelhas do frio, seu cabelo com uma camada de neve.

Ele queria dizer alguma coisa a ela... fazer alguma coisa, mas ele não tinha certeza se ela estava pronta. De qualquer jeito, o momento passou e ele se viu voltando para o prédio.

Para a surpresa dos dois, uma pequena caixa com um laço verde estava na entrada do prédio.

Oliver a pegou, lendo a etiqueta. "É pra nós dois", ele disse surpreso, levantando o olhar pra ela.

Ela se encostou nele para que os dois pudessem ler.

Para Chloe e Oliver:

Para O Prático Casal: Algo Que Não É Apenas Para Decoração.

Feliz Natal,

Papai Noel.

P.S. Obrigado pelos biscoitos, Chloe.

Prendendo a respiração, Oliver puxou o laço da caixa e tirou a tampa. Dentro havia, envolvido em papel de seda branco, um ramo de visco*.

Chloe, trêmula, mas não só por causa do frio, se virou para Oliver, apenas para encontrá-lo olhando pra ela, procurando seus olhos.

Dentro de segundos, a caixa estava no chão enquanto Oliver passava os braços ao redor de Chloe, puxando-a para perto dele, sua jaqueta deslizando dos ombros dela para a neve sob seus pés, os dedos de Chloe se enrolando em seu cabelo segurando-o perto dela enquanto seus lábios se encontravam pela primeira vez, movendo-se um contra o outro como se não tivessem sido feitos para qualquer outra coisa.

"Lá dentro", Oliver arfou em sua boca finalmente, e Chloe assentiu resfolegando, seus lábios não deixando os dele.

Nunca houve uma subida mais agonizante até a entrada da Watchtower, mas Chloe e Oliver de alguma maneira acabaram no meio da sala, Chloe tremendo sob o beijo de Oliver enquanto ela tirava a blusa. Ela estremeceu quando os dedos frios dele correram pela pele de suas costas. Ela devolveu o favor, abrindo os botões da camisa dele até deslizá-la em seus braços e jogá-la no chão. Ele tirou a camiseta em seguida e Chloe fechou os olhos quando sua pele nua encontrou a dela, a cabeça indo pra trás em júbilo. Oliver acariciou o cabelo em sua nuca e desceu os lábios por sua garganta antes de encontrar seus lábios novamente, sua língua se enroscando com a dela.

Chloe gemeu em sua boca e ele quase perdeu a cabeça, os dedos imediatamente procurando o fecho de seu sutiã e abrindo-o decidido. Ela o deixou deslizar por seus braços até cair a seus pés juntando-se a sua blusa. Quando ele desceu a boca por seu corpo, de seus lábios até os seios, Chloe silenciosamente rezou que sua mente não alcançasse seu corpo nem tão cedo. Ela queria isso. Ela sabia. E ela queria aproveitar sem pensar demais.

Ela arfou, a cabeça rolando pra trás quando a boca quente dele se fechou sobre seu seio, e ela agarrou sua cabeça, dedos se enroscando em seu cabelo, todos os medos de repente e efetivamente sendo banidos.

Os joelhos de Oliver atingiram o chão gentilmente enquanto ele acariciava o bico de seu seio com a língua, suas mãos fortes desciam libidinosamente até sua cintura. Ele trocou de seio com sua boca e suas mãos encontraram sua calça, primeiro abrindo o botão, e então, lentamente descendo o zíper. Ele sentiu ela arremeter os quadris para a frente levemente, como se o estivesse encorajando, e ele agarrou o tecido da calça e a puxou para baixo, sua boca movendo-se para sua barriga enquanto ela saia de dentro da calça.

Mãos segurando suas coxas firmemente, ele as abriu e forçou seus joelhos a dobraram levemente. Chloe se encontrou dependendo inteiramente dele para manter o equilíbrio, suas mãos caindo do cabelo para os ombros dele no exato momento em que ele mergulhou a cabeça e seus lábios se fecharam sobre seu clitóris.

"Oh, D-AH!" seu choramingo se tornou prontamente um grito enquanto se agarrava a ele, quase caindo. Sua quente e molhada língua pressionada contra seu núcleo, alternando círculos suaves e profundos e ela podia jurar que estava vendo estrelas.

Mas ela o queria. Inteiro. Ela não queria mais ser sozinha.

"Oliver", o agudo, suplicante sussurro veio, e era tudo o que ela conseguia pronunciar com a língua dele dentro dela, saboreando sua umidade.

Coração pulando ao som de seu nome, Oliver percebeu que não podia esperar mais. Ele beijou o clitóris ternamente antes de rapidamente se levantar, dando agonizantes beijos em sua barriga, entre o vale de seus seios, e subindo sua garganta até encontrar os lábios dela.

Ela estava mole. Manteiga derretida. Chloe não sabia se era capaz de nenhuma ação remotamente coerente, mas ela o beijou de volta, braços se apertando ao redor dele como se não pudesse deixar o corpo dele a mais do que uma respiração de distância do dela.

Oliver tirou rapidamente seu jeans e shorts, apesar de suas mãos, que estavam pela primeira vez desajeitadas por causa da ansiedade.

Antes que ele tivesse a chance de fazer mais alguma coisa, a pequena mão dela envolveu sua ereção, apertando com força e bombeando lentamente para cima e para baixo.

"Deus, Chloe", ele resfolegou, seu rosto caindo na curva do pescoço dela enquanto ela quase lhe rendia indefeso. Quase.

Ele segurou suas coxas e a ergueu, envolvendo suas pernas ao redor de sua cintura, e arrancando dela uma risada com seu desejo, cabeça caindo para trás. Ele mordeu brincando sua clavícula, movendo-os na direção do sofá, desejando que houvesse uma cama para poder tê-la.

Ela encontrou novamente os olhos dele e eles estavam brilhando em adoração e carinho e sim, desejo quando sorriu pra ele.

Ele balançou a cabeça levemente, fechando os olhos momentaneamente antes de olhar de volta nos olhos dela.

"Você é linda", ele disse, dando um beijo em seus lábios, mordendo gentilmente seu lábio inferior.

Ela lhe deu outra risada brilhante e maravilhosa e voltou o rosto pra ele, em seguida ele sentiu seus lábios perto de seu ouvido enquanto ela lhe disse sedutoramente. "E você é maravilhoso."

Ele a deitou gentilmente no sofá, permanecendo acomodado entre as pernas dela. Ela jogou a cabeça para trás sobre o travesseiro e ele deslizou as mãos em seus braços até encontrar as mãos dela, entrelaçando seus dedos e os colocando acima da cabeça dela antes de simultaneamente mergulhar dentro dela e colidir seus lábios contra os dela, engolindo com prazer seu grito de êxtase.

Sua língua acariciou a dela caprichosamente enquanto ele se empurrava dentro dela repetidamente, seus quadris se encontrando com crescente desespero até finalmente o puro e irrestrito prazer correr primeiro pelo corpo dela em uma onda que a deixou sem ar, e então se espalhar pelo corpo dele como um pulso elétrico que o ligava da cabeça aos pés.

Seus lábios se afastaram dos dela e ele deu beijos gentis sobre seus olhos, seu nariz, sua testa, sua orelha, seu pescoço... em todo lugar que ele podia alcançar enquanto ainda pairava sobre ela.

Os olhos de Chloe estavam fechados e sua respiração era longa e trêmula, seu corpo agora brilhando com o suor. Ela não sabia como ele connseguia continuar se movendo.

Quando seus olhos finalmente se abriram, a primeira coisa que ela viu foi a estrela no alto da árvore e ela deu uma pequena risada, um pequeno sorriso dançando em seus lábios.

Oliver parou de explorar sua clavícula e olhou pra ela com um sorriso.

"O que foi?" ele perguntou.

Seu sorriso aumentou enquanto ela se virava pra ele. "Eu gosto da estrela", ela disse a ele.

Ele sorriu, dando outro beijo em seus lábios. "Eu gosto de você", ele disse a ela em resposta.

Ela sorriu pra valer agora. "Mmm, que bela coincidência."

Depois de um tempo, Oliver os rolou no sofá, puxando o cobertor sobre eles, permitindo que Chloe se aconchegasse entre o cobertor e seu peito. Seus dedos alisando o cabelo dela carinhosamente enquanto ele via o alto de sua cabeça sobre seu peito.

"Feliz Natal", ele disse depois de um tempo, e ela virou a cabeça levemente para que pudesse ver o rosto dele sem se levantar.

"Feliz Natal", ela disse a ele.

"Você ganhou o que queria?" ele perguntou com um sorriso.

Ela bufou, revirando os olhos, mas ainda sorrindo de volta e assentiu. "Acho que sim. Você?"

"Definitivamente."

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*Visco é o mistletoe do título; o visco faz parte de uma tradição pagã incorporada ao Natal, onde acredita-se que pendurá-lo sobre a porta significa vida nova. Existe também um simbolismo sexual, já que os druidas acreditavam que a árvore era a genitália de Zeus e que seus frutos brancos eram gotas de sêmen divino do deus. A essência doadora de vida que o visco sugere fornece uma substância divina simbólica e um sentido de imortalidade para aqueles que o seguram na época do Natal. Nos tempos antigos, as orgias sexuais eram acompanhadas da planta, restando hoje a tradição de beijar sob o visco.

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3 comentários:

  1. Essa fic foi inspirada na frase da Tes
    "Oliver você é melhor que Natal."
    e aí alguém ousa discordar?
    rs
    SIM ELE É!!
    VIlm@

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  2. Definitivamente ele é!!!! Disse tudo, Vilm@...
    Sofia

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  3. Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, essa fic é muito fofa, que final perfeito... adorei a parte da magia do Papai Noel, simplesmente lindo!!!!!!! Fê

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