15.12.10

Mistletoe's Not For Show (2/4)

EspecialNatal
Resumo: Chloe e Oliver são unidos por uma série de misteriosos presentes de Natal.
Autora: the_bluesuede
Classificação: NC-17
Avisos/Spoilers: Sexo explícito no último capítulo/sem spoilers.
Anterior: Parte 1




Aquela noite encontrou Chloe e Oliver sentados juntos no sofá, segurando copos vazios de chocolate quente e olhares admirados para a árvore, as caixas com a decoração ainda esperando perto da base.
Oliver deslizou seu braço preguiçosamente sobre o ombro dela. "Não querendo me gabar, mas essa árvore é a maior que eu já vi."

Chloe deu risada. "Eu concordaria, mas tenho medo que assim seu ego não consiga passar pela porta na saída."

Ele lhe deu um cutucão, sussurrando sedutoramente em seu ouvido. "Admita. Eu fui ótimo. Eu sou o mais maravilhoso dos homens."

Ela deu risada, tentando ignorar o tom em sua voz. "Você, mocinho, é muito arrogante."

"Pára de fugir do assunto", ele disse a ela.

Ela bufou e olhou para o teto. "Incorrigível", ela murmurou. "Certo, você foi ótimo, Ollie. Isso foi muito doce. E sim, a árvore é maravilhosa."

Ele colocou a mão no ouvido, inclinando a cabeça pra ela. "Eeeee?" ele pediu.

"E você também é", ela deu risada.

"Foi o que eu pensei", ele disse presunçosamente, apertando-a a seu lado. Chloe sentiu o coração palpitar levemente. Isso era bom, sentada aconchegadamente ao lado de Oliver, o cheiro do pinheiro os envolvendo. Ela suspirou suavemente, tentando não pensar no quanto isso era perigoso pra ela. Ao invés, ela descansou a cabeça no ombro dele, fechando os olhos e se permitindo não pensar muito.

Oliver olhou discretamente para a cabeça dela, silenciosamente contente com o rumo que o dia tinha tomado. Ele sorriu gentilmente.

"Chloe?" ele sussurrou após alguns segundos, incerto se ela tinha adormecido.

Quando ele não recebeu nenhuma resposta percebeu que ela tinha mesmo adormecido. Ele imaginou se ela estava exausta como ele. Considerando que ela tinha adormecido do jeito que estava, ele imaginou que sim. Ele pressionou os lábios no alto de sua cabeça e riu suavemente, percebendo que ela cheirava a café.

E um pouco do pinheiro também.

Sorrindo, ele inclinou o rosto na cabeça dela e fechou os olhos, finalmente adormecendo também.
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Na terça-feira, Chloe acordou com uma estranha sensação de contentamento. Alguma coisa vagamente puxando no fundo de sua mente, e ela abriu os olhos lentamente. A primeira coisa que ela viu foi a árvore, que lhe trouxe instantaneamente um sorriso aos lábios.

A próxima coisa que ela percebeu foi que não estava sozinha. Com um susto ela percebeu que ela e Oliver tinham adormecido no sofá. Ela estava inclinada contra seu peito com o braço dele envolvendo protetoramente sua barriga. Ela tentou se sentar, ou se virar pelo menos, mas o braço dele apertou ao seu redor. Desejando que ela não pudesse sentir o rosto ficando vermelho e um incômodo surgindo na parte baixa de seu estômago, ela esfregou seu braço.

"Ollie", ela disse. "Nós adormecemos. Ollie."

"Mmmm", foi a resposta grogue que ele deu.

Rindo, ela colocou a mão para trás alcançando o rosto dele, onde ela deu um leve tapinha. "Ollie, acorda. Me solta. Ollie."

Desperto pela sensação da mão em seu rosto, os olhos de Oliver se abriram sonolentos. "Mmmm", ele disse novamente, fechando-os com força para bloquear a luz do sol.

Lentamente percebendo que ele não estava sozinho no fundo de sua mente.

Ele abriu os olhos rapidamente agora, surpreso e sem lembrar imediatamente da noite anterior. Percebendo onde estava, a lembrança voltou. Ele fechou os olhos e inclinou a cabeça contra o travesseiro que estava no sofá. Acordar desse jeito era definitivamente muito melhor do que o jeito como ele acordou na manhã anterior. Ele queria aproveitar o momento.

Mas Chloe era persistente. "Ollie?" ela chamou, um pouco mais alto. "Ollie, você está acordado?"

"Estou tentando não estar, obrigado", ele resmungou, olhos ainda fechados, sorrindo pelo canto da boca.

Ela zombou, pensando vagamente como sua voz era sexy pela manhã. "Bem, tá bom, mas você pode me soltar?" ela perguntou.

Ele se virou para o lado, levando-a junto, assim estavam encaixados e apertou o braço ao redor dela. "Não", ele disse infantilmente.

Chloe, o rosto completamente vermelho agora, sem mencionar as batidas erráticas de seu coração, riu envergonhada. "Ollie, me solta."

"Mmm", foi sua resposta sonolenta enquanto enterrava o rosto em seu cabelo, sentindo o cheiro dela novamente. Ela ainda cheirava a café e pinheiro, mas agora também cheirava vagamente como ele, ele percebeu com um prazer primitivo. "Me dê uma boa razão."

Ela deu risada. "Eu lhe dou três. Clark, Lois, e a equipe."

Ele gemeu. Clark e Lois. E a equipe. Qualquer um deles podia entrar a qualquer momento e entender tudo completamente errado, para a tristeza de Chloe. Pessoalmente, ele não se importava. Mas ele não queria deixá-la desconfortável.

Ele suspirou dramaticamente em seu cabelo, fazendo Chloe reprimir um arrepio em resposta. "Em uma escala de um a dez, o quanto você não gostaria de explicar o quão inocente é o que estamos fazendo?" ele perguntou, negando o fato de que desejava que não estivessem fazendo nada inocente.

Ela riu baixinho. Naquele momento? Ela estava tão confortável, e era tão cedo, e ele estava tão imperdoavelmente quente e agradável. "Três ou quatro."

Ele escondeu a surpresa. "Então definitivamente não vamos a lugar nenhum ainda", ele disse alegremente, aconchegando-a ainda mais nele e se rendendo ao sono que ainda brincava com ele.

Chloe não fechou os olhos imediatamente. Ela tinha percebido algo embaixo da árvore.

Uma caixinha branca com um laço verde ao redor.

Mais café? ela se perguntou vagamente. Que estranho. Ela imaginou qual era a intenção de Papai Noel alimentando seu vício. Ela estava com muito sono para pensar sobre isso, e logo ela estava adormecendo novamente, se rendendo ao abraço íntimo que Oliver lhe dava.

Isso não é bom, ela pensou vagamente sobre como estava feliz com toda a situação.
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Quando Oliver deixou Chloe bem mais tarde naquela manhã, ele estava tendo dificuldade para esconder o quanto estava contente. Ele simplesmente ficava sorrindo pra ela. Bem, sorrindo pra tudo na verdade.

Só quando ele chegou à calçada ele deslizou as mãos nos bolsos do casaco e sentiu algo em sua mão no bolso direito.

Confuso, ele puxou uma caixinha branca com um laço verde. Ele piscou surpreso. Como na terra alguém conseguiu colocar alguma coisa no... Chloe? ele imaginou de repente. Será que ela tinha colocado a caixa?

Pensando em sua genuína surpresa ao encontrar a árvore, ele duvidava, mas ele também não fazia ideia de quem poderia estar fazendo isso.

Deixando o pensamento de lado, ele leu a etiqueta, e que ele percebeu que, definitivamente não era a letra de Chloe.

Para Oliver.

Para Seu Braço Direito.

Papai Noel

A curiosidade aumentando, ele imediatamente abriu a caixa. Dessa vez não era um anúncio, mas algo mais ambíguo.

Ele olhou confuso para a pequena jóia. Um coração de jade, preso a uma delicada pulseira de prata. Uma pulseira? Para seu braço direito? Ele era homem, horas.

Então ele entendeu o significado. Seu braço direito. Metaforicamente. Automaticamente ele pensou em Chloe, que era sua parceira em tudo nessa altura de sua vida. Ela era sem dúvida seu braço direito. Mulher. Qualquer coisa assim. De qualquer jeito, ele entendeu. Ele sorriu para a pulseira. Simples, elegante, não muito cara. Ele gostava. Ele imaginou como Chloe se sentiria com ele lhe dando um presente. Ele encolheu os ombros enquanto fechava a caixa novamente e recomeçava a andar, colocando-a de volta em seu bolso. Era Natal, e ele era seu chefe, colega, e amigo. Ele tinha todo o direito de lhe dar alguma coisa. Ele lhe daria na noite de Natal, o que seria... ele calculou mentalmente... daqui a dois dias. Wow. Como ele nem tinha percebido isso?

Este era um Natal muito estranho.
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Assim que Oliver saiu, Chloe correu para a árvore e pegou a caixa, imaginando o que ela teria agora. Achando que a etiqueta seria igual a anterior, ela abriu a caixa retirando com total surpresa um par de meias de lã verde floresta muito grandes pra ela. Elas eram lindas no entanto, macias e quentinhas e de muito boa qualidade, mas não faziam sentido.

Ela voltou para a etiqueta em busca de uma explicação.

Para Chloe,

Para Alguém Que Pediu Isso.

Papai Noel

Ela ergueu a sobrancelha, imaginando o que isso significava repentinamente lembrando das palavras de Oliver no outro dia.

"Querida Sidekick, Por favor diga ao Papai Noel que eu quero meias de lã para o Natal. Com amor, eu."

Ela tinha que rir. Que coisa estranha. Ela imaginou se Oliver acharia estranho ela de fato lhe dar um par de meias. Parecia uma coisa realmente estranha a se fazer, mas porque não, ela decidiu.

"Farei o que você quer, Papai Noel", ela deu risada, fechando a tampa da caixa e subindo as escadas para guardá-la.

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Oliver passou o dia inteiro pensando em Chloe e tentando encontrar uma desculpa para ir vê-la novamente.

Finalmente ele se lembrou que tinham falado sobre reunir a equipe para decorar a árvore e ele começou a fazer as ligações.

Depois de um tempo, ele reorganizou a agenda de todo mundo para passar a manhã seguinte na Watchtower, assim eles poderiam enfeitar a árvore e aproveitar um pouco do clima do feriado.

Ele não conseguia afastar o desejo de vê-la novamente hoje. Essa manhã o tinha deixado com um sentimento mais esperançoso do que ele sentira há muito tempo. O óbvio conforto dela perto dele, o jeito como ela ficou tão feliz com uma coisa tão simples como uma árvore... talvez tivesse uma chance com ela.

Depois de um tempo, ele decidiu jogar o cuidado no vento, e simplesmente ir vê-la sem razão nenhuma.
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Chloe estava cantarolando uma música de Natal enquanto caminhava ao pela Watchtower naquele dia, mal prestando atenção ao trabalho pela primeira vez em sua vida. Ela continuava pensando - com uma insistente sensação de borboletas no estômago - em como se sentiu ao estar nos braços de Oliver naquela manhã.

Por mais estúpido que fosse, ela tinha gostado de cada momento. O que significava que no momento em que Oliver entrou não anunciado ela sentiu a horrível sensação de traição de seu rosto ficando vermelho com sua mera presença.

Maravilha.

"Ei!" ela o cumprimentou casualmente mas feliz. "O que aconteceu?"

"Entediado. Faminto. Senti sua falta. Sequestrando você", ele disse sem rodeios.

Ela deu risada. "Como é?"

"Vamos jantar?" ele perguntu, sorrindo.

"Podemos pedir pra entregar?" ela perguntou, se olhando pesarosamente. "Estou uma bagunça. Eu tenho que parar de dormir aqui", ela acrescentou, olhando pra ele conspiratoriamente.

Ele teve que sorrir. "Tudo bem pra mim. Eu vou pedir. O que queremos?" ele perguntou.

"Qualquer coisa que possa ser seguida por bolo de chocolate e um bom copo de café", ela disse piscando.

Ele sorriu. "Comida italiana, então."
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Cercados pelas embalagens de entrega e uma agradável garrafa de café Oliver e Chloe se encontraram no chão ao lado de sua amada árvore, Chloe gemendo.

"Por quê? Por que você me deixou comer tudo aquilo?" ela perguntou, descansando a cabeça no colo dele e esfregando a mão no estômago delicadamente.

Ele riu. "Como se isso fosse culpa minha."

Ela abriu um olho. "Bem, dãã", ela disse, embora fosse óbvio.

Ele deu risada.

"Lembrete. Não alimente a Chloe."

Ela se sentou. "Eu disse isso? Eu não acredito que eu disse isso", ela repreendeu. "Acho que eu disse para não me deixar comer demais, não pra parar de me alimentar completamente. Pessoa horrível", ela o acusou, batendo em seu braço.

Ele riu, erguendo as mãos em rendição. "Desculpa!"

Suspirando, ela deitou novamente em seu colo. "Eu vou te perdoar. Se você garantir que não vai me deixar adormecer no chão."

Ele deu uma risadinha, olhando pra ela. "Sem promessas."

Olhando pra ele, Chloe sentiu seu rosto queimando, e de repente ela se sentiu com menos sono, um sentimento de desejo correndo em seu corpo. Ela se sentou novamente, esperando a cor de suas bochechas desaparecerem para que ele não percebesse.

"Que horas são?" ela perguntou. "Eu devia ver se a equipe está bem."

"Relaxa, eu já chequei todos eles hoje pra que você pudesse ter um dia livre."

Ela olhou pra ele vidrada.

"O quê?"

"Sério?"

Ele assentiu.

"Não sei se estou irritada ou agradecida."

"Só para evitar o trabalho, eu voto para que você fique agradecida."

Ela deu risada e começou a se levantar. "Eu preciso ir. Senão esta será a terceira noite seguida que eu durmo aqui, e Lois pode vir até aqui te dar uma bronca."

Ele se levantou também. "Eu posso me arrepender de perguntar, mas por quê?"

Chloe encolheu os ombros. "Ela decidiu há um mês atrás que você é a fonte de todos os meus problemas."

"Aham", ele disse inexpressivamente, "e de onde ela tirou essa ideia?"

"Ela é Lois. Ela encontra um bode expiatório e gruda nele."
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Naquela noite Chloe tocou músicas natalinas enquanto flutuava pelo apartamento do Talon, cantarolando sozinha.

Lois ergueu a sobrancelha. "Alguém está de bom humor", ela pontuou, sorrindo.

Chloe olhou pra ela escovando os dentes e viu Lois parada na porta do banheiro, braços cruzados e olhando pra ela desconfiada. "Hmmm?" ela perguntou inocentemente, erguendo as sobrancelhas e a boca ainda cheia de creme dental. "O quê?" ela perguntou.

Lois bufou. "Desembucha. Quem é ele?"

Chloe simplesmente piscou pra ela, mas Lois não era boba.

"O cara, Chloe. Quem é o cara?"

Chloe cuspiu e enxaguou a boca. "Eu honestamente não sei do que você está falando." Mas sua mente voou automaticamente para a imagem de Oliver sem sua permissão.

"Por favor. Essa sou eu falando com você, Chlo. Eu sei quando minha priminha está apaixonada. Eu não vejo você feliz desse jeito desde-" Lois de repente percebeu que ia dizer que não via Chloe feliz desde o casamento com Jimmy e parou de falar a tempo. "Desde que acidentalmente eles lhe deram cupons da Starbucks", ela finalizou.

Chloe símplesmente ergueu uma sobrancelha. "Talvez eu esteja gostando da época de Natal. Isso já lhe ocorreu?" ela perguntou calmamente enquanto passava por sua prima em direção à cama.

Ela adormeceu com a melodia de Natal ainda na mente, sem perceber é claro, que para alguém que não estava apaixonada, isso seria extremamente irritante depois do primeiro minuto.
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Oliver não conseguia dormir. Ele não tinha certeza se queria. Primeiro, ele estava extremamente curioso sobre de onde vinham os presentes misteriosos dos últimos dois dias. E outra, ele estava com a adrenalina a mil porque pela primeira vez, ele estava começando a acreditar que tinha mesmo uma chance com Chloe.

Então, sem perceber o quanto ele estava parecendo uma criança esperando pelo Papai Noel, ele decidiu que não ia dormir, ele decidiu que ia descobrir a fonte dos presentes. Afinal, se tinha acontecido duas vezes seguidas sem nenhuma explicação, não havia razão para não acreditar que aconteceria novamente uma terceira vez.

Então ele sentou no sofá em frente a televisão, mudando os canais até descobrir um filme de Natal que ele não via desde que era criança e se recostou na cadeira, preparado para ficar acordado a noite inteira.

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2 comentários:

  1. Essa fic de natal já se tornou uma das minhas favoritas.

    Li@h

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  2. MEU DEUS EU APAIXONEI POR ESSA FIC, linda, parece um conto de fadas.
    Aplausos pra quem escreveu de verdade!!
    Vilm@

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