3.9.10

Two of Us (3/4)

Título: Nós Dois
Resumo: Chloe e Oliver são levados para 23 anos no futuro, para ajudar a evitar uma catástrofe mundial.
Autora: newbatgirl
Classificação: PG-13
Nota da autora:Chloe e Oliver sentem atração um pelo outro mas não têm uma relação não-relação acontecendo. O título foi tirado da música dos Beatles "Two of Us" que aparecerá posteriormente na história. Existem muitas versões dessa canção, mas as minhas preferidas são a original e a que Neil e Liam Finn fizeram para a trilha sonora do filme "I Am Sam" (Uma Lição de Amor). Essa história é contada do ponto de vista de Oliver.
Anteriores: Prólogo - Um - Dois




2033... Sede da Liga da Justiça... Baixa Órbita Lunar...

Oliver pegou o corpo de Chloe antes que ela caísse e a carregou até a cama mais próxima, deitando-a como se ela fosse feita de vidro. Ele olhou brevemente para AC carregando Moira para a cama ao lado e Bart e Victor carregando Connor para outra. Dinah trouxe cobertores para todos. Ninguém falou nada por um longo momento. As máquinas na sala cantarolavam juntas inutilmente.

Algum tempo depois, Oliver não podia dizer ao certo quanto, o gemido de Clark quebrou o silêncio, e ele se mexeu por baixo da capa vermelha. Diana foi para o seu lado no mesmo instante, ajudando-o a se sentar.

"Kal? Como você está se sentindo?", ela perguntou.

"Um... bem, eu acho. Com o que ele me atingiu?"

"Kriptonita concentrada. Ele deve ter feito uma versão mais forte."

"Como eu---" Os olhos dele encontraram os de Oliver do outro lado da sala e ele parou de falar. Desceu da cama e caminhou até onde Oliver estava sentado, ao lado de Chloe, sua mão segurando a dela.

"Oliver." Clark olhou para Chloe, e em seguida para as crianças. "Oh Deus, Oliver..."

"Não, Clark. Agora, não. Vá fazer o que você tem que fazer aqui. Minha família não precisa de suas palavras agora. Precisamos que você vá e resolva logo isso."

Clark concordou com a cabeça e deu uma última olhada para Chloe e as crianças antes de seguir Diana e J'onn em direção à porta.

As crianças voltaram depois de seis horas, em momentos separados. Moira acordou primeiro e deixou Oliver ajudá-la a se sentar. Ela pediu água e já conseguia ficar de pé sozinha depois de alguns minutos.

Connor voltou logo depois, e Moira o ajudou a se levantar antes que Oliver pudesse alcançá-lo.

"Isso é um bom sinal, certo?", ele disse para Oliver que voltara para o lado de Chloe. "Que Moira e eu estejamos bem. Mamãe deve voltar e ficar bem logo não é?"

Oliver não respondeu mas Moira deu-lhe uma cotovelada. "Ela aguentou o dobro da gente, Con."

Outra hora se passou durante a qual Oliver se lembra de ter recusado a oferta de comida e/ou bebida de Victor. Ele não tinha certeza. Ele só sabia que não precisava. Ele não precisaria de nada até que Chloe acordasse.

Os membros da equipe entravam e saíam da ala médica, conversando. Oferecendo coisas. Observando. Oliver desistiu de tentar responder educadamente suas perguntas depois de um tempo. Ele se desculparia depois.

Os garotos ficaram com ele o tempo todo. Não fizeram perguntas. Conversavam baixinho um com o outro e esperavam, sentados lado a lado em uma das camas. Ele tinha que parar de pensar neles como crianças. Eles tinham por volta de vinte ou vinte e um anos. Ainda assim, eram crianças.

Outra hora se passou e Oliver começou a perceber um baixo sussurro -não, um cantarolar vindo da cama atrás dele.

Ele olhou para Connor e Moira. Eles estavam encostados um no outro, os dedos batendo ritmadamente nos joelhos e suas bocas estavam se movendo. Estavam obviamente cantando alguma coisa.

"O que vocês estão cantando?", ele perguntou.

Moira ficou vermelha. "Desculpe, vamos parar."

"Não, eu não estou pedindo para vocês pararem..." Ele parou. "Eu, ahn, seu pai pede para vocês pararem quando estão cantando?" Ele realmente esperava que sua versão mais velha não fosse um canalha mal-humorado.

Ela balançou a cabeça. "Não, ele diz que é melhor nos ouvir cantando do que brigando."

Oliver ficou aliviado. "Então, o que vocês estão cantando?"

"É uma longa história." Connor respondeu.

Oliver apertou a mão inerte de Chloe. "Eu tenho tempo. Me contem."

"Bem, quando estávamos com seis anos, Mo e eu tínhamos essa professora de música que era totalmente vidrada no fato de sermos gêmeos e trazia duetos para cantarmos. Ela colocou na cabeça que seria uma graça nós dois cantando uma velha música dos Beatles chamada 'Two of Us' numa apresentação da escola. Ela nos fez praticar e praticar..."

Moira interrompeu. "Dois meses, todos os dias. Achei que ficaríamos loucos com essa música em nossas cabeças."

Oliver sorriu. "E o que aconteceu? Vocês cantaram na apresentação?"

"Oh sim, arrasamos. Aplaudidos de pé... Quase compensou as roupas estúpidas que ela fez a gente vestir." Connor encolheu os ombros com a lembrança. "Acredite, é melhor você nem saber."

Moira revirou os olhos. "Não é como se ele não fosse nos ver por si mesmo. Oh e Mamãe.. você devia ter visto. Ela chorou tanto. Quase se derreteu em lágrimas. Uma vergonha."

Oliver não tinha dificuldade em imaginar Chloe chorando por alguma coisa assim.

"E era essa música que vocês estavam cantando? Vocês ainda se lembram depois de tanto tempo?"

Seus sorrisos sumiram ao mesmo tempo.

"Bem..." Connor começou. "Não é só por isso que lembramos dela."

Oliver olhou de um gêmeo para o outro. "O quê?"

"É só que... mais ou menos um mês depois da apresentação, você foi ferido em uma missão e como Mamãe estava--"

Moira bateu na perna dele com a sua e balançou a cabeça, interrompendo-o. "Lembre do que o tio Victor disse."

Connor olhou assustado, então assentiu com a cabeça. "Certo.. bem, você foi ferido e Mamãe não podia curar você então você teve que ir para o hospital e ficou lá por um tempo. Nunca nos contaram os detalhes mas parece que você ficou muito mal. Quando Mamãe nos levou pra ver você, você estava dormindo ou inconsciente ou alguma coisa assim... ela disse que se cantássemos a música pra você, você ouviria e ficaria melhor. Então cantamos e ela disse que funcionou. Você acordou no dia seguinte."

A ideia desses dois com seis anos de idade esperando ansiosamente ao lado de seu leito em um hospital fez a garganta de Oliver apertar. Que tipo de pai coloca os filhos numa situação dessas?

Moira e Connor trocaram um olhar. "E desde então, quando nos sentimos mau ou tristes com alguma coisa, nós meio que cantamos para nos sentirmos melhor. É tipo uma coisa de gêmeos. Não são muitas as pessoas que entendem. Provavelmente já somos um pouco velhos pra isso... mas ajuda." Moira finalizou.

Oliver se levantou, foi até os gêmeos e sentou-se na cama. "Desculpe."

"Pelo quê?"

"Por fazê-los passar por isso. Deve ter acontecido muitas vezes enquanto vocês cresciam e eu não estava por perto ou porque estava ferido ou porque estava fora fazendo... isso. Não devia ter feito isso com vocês." Mesmo não tendo sido ele, ainda era ele.

Moira pegou sua mão, hesitante, depois fechou seus dedos ao redor.

"Pai, você fica assim sempre que alguma coisa ruim acontece e Mamãe tem que conversar com você. Então vou falar o que ela fala. O que vocês fazem, não é muito diferente das pessoas que são policiais, bombeiros, ou militares e não levam crédito suficiente por isso---"

"Exceto que a JL usa uniformes chamativos." Connor completou dando um olhar para Moira. "O quê? É o que ela fala!"

"E essas pessoas têm filhos. Ele passam por isso e nós também. Estamos bem. Não estamos chateados por você se ferir ou não estar sempre por perto. Você sempre esteve por perto, e enquanto crescíamos, tivemos a família mais legal do mundo. Afinal, nenhum dos nossos amigos da escola pode dizer que jogou Detetive com o Batman em todos os Dias de Ação de Graças."

"Ou teve o Aquaman como professor de natação." Connor acrescentou. "Ou têm o tio Bart para ir até a Itália comprar uma pizza..."

"Ok, entendi", Oliver levantou as mãos. "É isso que sua Mãe fala quando fico assim?"

"Mais ou menos, no entanto ela fala mais alto se você estiver realmente se sentindo muito mal."

Isso o fez sorrir um pouco antes de se virar novamente para a pequena e pálida Chloe deitada na cama.

"Vocês podem cantar pra ela agora?"

"Você acha que ela pode nos ouvir?" Moira perguntou.

"Não custa tentar." Oliver voltou para seu lugar ao lado de Chloe e fechou sua mão na dela. "Ela não é sua mãe do jeito que vocês lembram mas eu acho que ela ia gostar."

"Ok, vamos começar com a parte preferida dela..."

Nós dois enviando cartões postais
escrevendo cartas em minha parede
Você e eu queimando fósforos
Tirando as pedras em nosso caminho de volta pra casa
Estamos no caminho de volta para casa
Estamos no caminho de casa
Estamos indo para casa
Você e eu temos lembranças
mais longas que esta estrada a nossa frente

Nós dois vestindo capas de chuva
parados sozinhos sob o sol
Você e eu perseguindo papéis
chegando a lugar nenhum no caminho de volta pra casa
Estamos no caminho de volta para casa
Estamos no caminho de casa
Estamos indo para casa

Você e eu temos lembranças
maiores que esta estrada
que se estende à nossa frente

Oliver Queen não sabia muita coisa sobre crianças mas imaginou que deve ter feito a coisa certa nos últimos vinte anos se ele e Chloe tinham o tipo de filhos que cantam para sua mãe quando ela está doente e não ficam envergonhados por isso.

Ele suspirou e apertou a mão gelada de Chloe mais uma vez.

"Pai? Você está bem?" Moira perguntou.

"Eu vou ficar."

*****

Quando Chloe abriu os olhos algum tempo depois, ela não tinha muita certeza de onde estava. As lembranças estavam confusas em sua cabeça e ela não tinha certeza do que era real. Tinha sonhado alguma coisa sobre estar no futuro com Oliver, conhecendo seus filhos, e curando Clark? Ela olhou ao redor da sala branca muito iluminada e olhou para baixo vendo o alto da cabeça loira de Oliver ao seu lado.

Ela engoliu em seco, e sussurrou seu nome mas sua garganta estava muito seca para que o som saísse com força. "Ollie?"

Nenhuma resposta. Então ela percebeu que ele estava segurando sua mão e apertou a mão dele e repetiu. "Ollie."

Ele acordou na mesma hora e se sentou. "Chlo? Chloe." Ligeiramente, olhos castanhos encontraram os seus e seu rosto cansado se abriu em um sorriso. "Você acordou. Pessoal, ela acordou", ele acrescentou mais alto.

Houve um barulho atrás dele e Connor e Moira apareceram ao seu lado, os dois parecendo cansados mas felizes.

"Mãe, você precisa de alguma coisa?" Connor perguntou.

Mãe. Era muito estranho ser chamada desse jeito, por esse jovem alto. E mais estranho ainda era responder. "Água, por favor."

Ele desapareceu para ir buscar e Oliver se inclinou para beijar sua testa. Quando ele se afastou, ela percebeu o quanto ele parecia cansado. "Por quanto tempo eu fiquei inconsciente?"

"Umas dez horas", Moira respondeu. "Como você está se sentindo?"

"Como se eu tivesse dormido por umas dez horas." Chloe brincou e permitiu que Moira a ajudasse a se levantar.

Connor voltou com a água e passou pra ela. Enquanto ela bebia, Victor, Dinah, e AC voltaram para a sala.

"Clark e Diana entraram em contato." AC falou. "Estão caçando Luthor agora, ele voou da Casa Branca quando percebeu que Clark ainda estava vivo. O Senado está organizando a acusação e ele não tem mais poder sobre os militares. Parece que não teremos que abandonar esta estação afinal."

Moira se levantou e olhou pra eles ansiosa. "E? Alguma notícia sobre nossos pais?"

"Diana convenceu um dos agentes de Luthor a lhe dar uma lista de possíveis locais do cativeiro. Mandamos Bart verificar todos eles. Ele vai encontrá-los."

Victor se virou para Oliver e Chloe. "Torre, como você está se sentindo?"

"Melhor". Algo no comportamento de Victor revelava ansiedade, no entanto. "Por quê? O que aconteceu?"

"É só que, vocês estão aqui já há vinte horas. Precisamos mandá-los de volta, se perderem o momento em que a Liga do seu tempo entra em contato, eles vão achar que aconteceu alguma coisa."

Chloe se virou para Oliver. "Você acha que consegue se levantar?", ele perguntou a ela.

"Sim, se você me ajudar."

Victor parecia arrependido. "Sentimos muito ter que mandá-los de volta tão rápido, especialmente depois de tudo que vocês fizeram. Eu gostaria que houvesse um jeito de agradecê-los."

Oliver ajudou Chloe a se levantar e envolveu seus braços ao redor dela para ajudá-la a se equilibrar. "Que tal nos contar quem vence o Superbowl de 2011?" Oliver sugeriu. Chloe lhe deu um soco no estômago. "Ai."

"Não liga pra ele, Victor. Você não precisa nos agradecer. Apenas..." ela apontou em direção a Connor e Moira. "Se Bart não nos encontrar..."

Victor assentiu. "Não se preocupe com isso. Você e Ollie nos fizeram prometer por escrito uma semana depois que eles nasceram. Ficamos honrados que tenham tanta confiança em nós."

"Eu sei que eles se consideram adultos mas ainda precisam de alguém para olhar por eles", Oliver disse.

"Eles são adultos, mas---" AC começou mas Victor lhe deu um olhar. "Você está certo, cuidaremos deles."

"Vamos. Deixe-me acompanhá-los até a Sala de Controle para que Batman possa levá-los de volta."

Momentos depois, Chloe estava olhando a Sala de Controle pela última vez, tentando gravá-la na memória. Algum dia seria como um segundo lar pra ela. Victor até havia lhe mostrado a estação que ela usava, com uma mesa branca repleta de manchas de café. Até lhes mostrou suas cadeiras na longa mesa que a Liga usava para as reuniões. As suas ficavam lado a lado. Ela perguntou mais coisas sobre seu futuro, onde moravam quando estavam na Terra, por quanto tempo estavam casados... mas Victor se recusou a responder.

Batman entrou na Sala de Controle, seguido por J'onn. "J'onn teve uma ideia que ele gostaria que vocês ouvissem."

"Antes de mandá-los para casa, eu queria oferecer a vocês a opção de não ter que lidar com tudo o que viram aqui. É muita coisa e se vocês sentirem que é demais... eu posso apagar suas memórias. Isso não vai feri-los de jeito algum e não vou alterar nenhuma de suas outras lembranças. Apenas as últimas vinte horas que passaram aqui."

J'onn estava lhes oferecendo a chance de... esquecer?

Victor se virou pra eles. "Pode ser melhor, pessoal. Com tudo o que viram, vai ser muito difícil para vocês evitarem a possibilidade de mudar alguma coisa em suas vidas quando voltarem."

"Você pode apagar tudo o que descobrimos?" Oliver perguntou, olhando ao redor da sala.

"Tudo o que vocês viram e ouviram nas últimas vinte horas." J'onn respondeu.

"Então haverá um vazio em nossas memórias quando voltarmos? Simplesmente vamos perder as últimas vinte horas?"

"Terão que lidar com isso. Não posso criar novas lembranças para substituir as que forem removidas."

Chloe puxou o braço de Oliver para que ele olhasse pra ela. "O que você quer fazer?"

Oliver olhou pra ela e em seguida para a sala, para os rostos que se tornaram tão familiares nas últimas vinte horas. Dois em particular.

Quando seus olhos retornaram para os dela, ela sabia o que ele estava pensando e concordava.

"Não", ela disse, se virando para J'onn. "Não queremos esquecer nada. Deixe nossa memória como está."

J'onn assentiu. "Eu entendo."

Victor olhou desconfiado. "Pessoal? Vocês têm certeza? É muita coisa pra lidar. No tempo de vocês, vocês ainda nem estão..."

"Nós sabemos, Victor." Chloe respondeu calmamente. "Conseguiremos lidar com tudo." E deu uma olhada para Oliver, sabia que eles conseguiriam. Juntos.

Chloe acenou para Connor e Moira se aproximarem e eles se abraçaram mais uma vez. "Vocês dois são incríveis. Sentirei saudades. Prometam que vão se cuidar."

Moira afastou uma lágrima. "Vamos. Prometemos."

Chloe se virou para ver Oliver abraçando Connor. Oliver se afastou e deu uma olhada em seu filho. "O futuro eu concorda com esse cabelo?" ele disse, apontando para o rabo de cavalo de Connor.

Connor assentiu. "Mamãe o convenceu que era melhor que o piercing no nariz."

Oliver deu uma risada e abraçou Moira. "Obrigado... por antes."

Ela assentiu. "Mamãe conta com a gente para cuidar de você quando ela não pode. Faz parte do trabalho."

Chloe fez uma nota mental de perguntar para Oliver sobre essa conversa depois. Obviamente ela havia perdido alguma coisa importante.

Batman se aproximou. "Está ficando tarde. Precisamos ir." Os garotos assentiram e deram um passo para trás. Chloe respirou fundo e foi pega de surpresa quando Oliver se virou e deu um soco em Batman. O homem de capa caiu com força.

"Oliver!" Chloe exclamou.

"Pense duas vezes antes de colocar alguém com o sobrenome Queen dentro de uma rede de energia." Oliver disse e em seguida estendeu a mão para ajudar Batman a se levantar.

O sangue escorria de sua boca e ele o limpou com sua mão enluvada. "Acho que eu mereci esse."
Ele levou a mão até seu cinto de utilidades. "Prontos?"

Antes que pudessem responder a voz de Bart ecoou no comunicador. "Impulse para o Controle da LJ. Localizei Arqueiro e Torre. Apenas ferimentos leves. No caminho de volta para o teletransporte agora."

Chloe virou a cabeça para ver Moira e Connor. O alívio deles era evidente.

"Estamos prontos", e ela fechou os olhos quando a brilhante luz os envolveu mais uma vez.

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Fim do Capítulo. Leia o Capítulo Final.


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2 comentários:

  1. hahaha adorei a música da fanfiction!!!

    http://www.youtube.com/watch?v=2Ztr8j_-gD4
    linda

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  2. Lêh, coloquei o link no post... Essa música é muito linda mesmo... :)

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