3.5.11

The First Morning At Oliver's

Título: A Primeira Manhã No Apartamento De Oliver
Resumo: Aconchego, conversa na cama, café da manhã -- e Oliver mostra o quanto é bom em fazer várias coisas ao mesmo tempo.
Autora: fickery
Classificação: NC-17
Spoiler: Warrior
Nota: Tradução da Angelique :D


Leia antes:
The First (Pure Personal) Phone Call
The First Night At Oliver's



Se existia um jeito melhor de acordar do que abraçando uma quente, suave, nua Chloe Sullivan, Oliver não podia imaginar qual seria.

Ela estava com a cabeça em seu peito, abaixo de seu queixo. Com sua mão livre, ele começou a correr os dedos gentilmente em seu cabelo. Era tão macio.

Não sabia ao certo por quanto tempo brincou com o cabelo. Ele provavelmente acabou adormecendo novamente por um tempo.

Acordou um pouco depois para encontrá-la se mexendo, lentamente. Ela gelou por um momento quando abriu os olhos, então pareceu se lembrar onde e com quem estava. Ela olhou pra ele, viu que ele estava acordado e lhe deu um sorriso envergonhado, então enterrou o rosto em seu peito. Ele não pôde deixar de sorrir. Deus, ela era adorável.

"Que horas são?"

Ele olhou para o relógio no criado-mudo. "Seis e pouco." Ela fez um pequeno som que parecia ser um choramingo.

Ele a abraçou mais forte e beijou o alto de sua cabeça. "Dormiu bem?"

"Bem, mas não muito", disse em seu peito. "Tinha esse homem louco que ficou me acordando a noite inteira para transar comigo. Foi terrível."

Ele suprimiu uma risada. "Sinto muito que você tenha passado por isso. Parece muito traumático. Você chamou a polícia?"

"Não consegui alcançar o telefone", ela disse numa voz preguiçosa. "Ele me prendeu na cama. A não ser quando estava me abraçando. Ou quando eu estava em cima."

"Prometo que vou pegar o responsável por isso e fazê-lo pagar."

"Acho bom", ela murmurou. "Você pode fazer isso enquanto eu volto a dormir?" Ela passou o braço em seu peito e se aconchegou mais perto dele.

Ele acariciou suas costas. "Claro."

*_*_*_*

Ela acordou pouco depois e se viu sozinha. A cama ainda estava quente onde ele estava deitado antes. Ela se sentou. Havia barulhos baixinhos vindo da cozinha que indicava que algum café-da-manhã poderia estar a caminho. Esse parecia o momento perfeito para um banho. Ela não era o tipo de pessoa que se sentia confortável andando por aí nua, e não entendia como as mulheres nos filmes conseguiam caminhar e até dançar enroladas nos lençois sem tropeçar. Como ela conseguiria chegar à porta do banheiro enrolada no edredom de uma cama king size? E mais, mesmo sabendo que a casa de Oliver era limpa, isso não era muito higiênico.

Ela viu suas roupas, algumas aparentemente resgatadas do sofá, dobradas numa cadeira, junto com sua bolsa. Ela sorriu - ele era tão atencioso - antes do sorriso desaparecer. Ele tinha muita prática com convidados que passavam a noite. Talvez suas roupas e bolsa, mais o fato dele já estar de pé, era seu jeito de lhe dizer que estava na hora dela ir embora. Ela fez uma careta.

Bem, independente disso, tinha que usar o banheiro primeiro. Ela pegou a bolsa e foi até lá. Fechando a porta atrás dela, viu que ele tinha colocado algumas toalhas dobradas sobre o balcão com um secador em cima. Aparentemente ele estava bem com o fato dela tomar um banho antes de sair, pelo menos. Ela se olhou no espelho, imaginando o que ele achou dela quando acordou. Ok, despenteada, mas despenteada sexy, o que não era tão mal. E a maior parte de sua maquiagem tinha desaparecido. E ela tinha um pouco de cor no rosto. É incrível o brilho que uma noite de sexo dá a uma pessoa.

Ela escovou os dentes com a escova de viagem que sempre levava na bolsa e então entrou no chuveiro, sentindo o cheiro do sabonete caro dele antes de usá-lo. Não era só a temperatura da água a aquecendo enquanto suas próprias mãos percorriam os mesmos lugares que as mãos dele -- e boca-- tinham estado algumas horas antes.

Ela correu os dedos pelo cabelo enquanto o secava e reaplicou a máscara. Tinha esquecido de trazer as roupas; quando ia enrolar a toalha ao redor do corpo, viu o robe pendurando na porta. Era um pouco grande, obviamente, mas mais confortável do que suas roupas de trabalho no momento. Ela amarrou o ribe com força ao redor da cintura e foi procurar por Ollie, cafeína, e com sorte, comida. Nessa ordem.

Ele estava na cozinha, parado de costas pra ela, cortando alguns vegetais. Estava usando a calça preta com que fazia ioga -- e nada mais. Ela ficou parada por um momento, admirando seus músculos torneados. E lhe ocorreu que ele teria algumas marcas nas costas se ela tivesse unhas maiores.

Ela percebeu como sua bunda ficava ótima naquela calça apertada. Ela mordeu o lábio, lembrando uma cena da noite anterior.

*_*_*_*

Ele estava em cima dela e ela aproveitou a oportunidade para deixar suas mãos vagarem. Eventualmente elas acabaram sobre os contornos de sua bunda, inclusive apertando um pouco, enquanto se maravilhava com os músculos rijos e esculpidos. Ele olhou pra ela.

"Desculpe, Srta. Sullivan, mas você está me apalpando?"

Ela sorriu pra ele. "Correndo o risco de inflar seu ego, eu tenho que dizer: você realmente tem uma bunda maravilhosa."

Ele fingiu indignação. "Você andou olhando pra minha bunda? Porque eu nunca faria algo assim."

"Ei, se não quer que ninguém olhe seus atributos... então talvez não devesse usar calça colante. Só estou dizendo..."

"Desde quando você vem observando meus atributos?"

"Desde sempre, Queen. Só porque não estávamos dormindo juntos até alguns dias atrás não significa que eu era cega."

"Sério? Eu gostaria de ter sabido disso antes." Ele os virou para que ela ficasse em cima dele e retribuiu o favor massageando sua bunda com suas mãos grandes. "Só pra constar, eu também sou muito apegado à sua bunda."

Ela tentou ignorar o quanto a sensação era boa. "Aham. Desde quando você tem olhado pra minha bunda?"

"Desde sempre, Sullivan. Eu sou um cara. É meio o que fazemos. E pra revelar tudo, não é so pra sua bunda que eu venho olhando. Eu também gosto dos seus seios. E sua pele. E seus lábios. E seus olhos. E muitas coisas que vou te falar no tempo certo."

Ela hesitou por um momento, querendo acreditar no que ele estava dizendo, ela balançou a cabeça levemente. "Você não me notou desse jeito quando nos conhecemos", ela disse. "Ou nos últimos anos." Você estava muito interessado em Lois. Ou em algumas daquelas modelos com quem você saiu. Instintivamente ela começou a se afastar dele, se distanciando, mas ele não a deixou, abraçando-a com mais força e movendo a cabeça com a dela enquanto ela evitava seu olhar, forçando-a a olhar pra ele.

"Sério? Quer que eu descreva o que você estava vestindo quando nos conhecemos?"

Ela abriu a boca e ele levantou uma sobrancelha desafiando-a. Ele parecia muito confiante. Ela fechou a boca, franzindo a testa. Ele se arrumou nos travesseiros, puxando-a com ele.

"Olha, eu não vou fingir que entendo que diabos há de errado com os caras de Smallville" - e com isso ele se referia a Clark - "... talvez sejam as pedras de meteoro que os deixam tão cegos, ou talvez eles se sintam intimidados por uma mulher inteligente - mas eu poderia jurar que o tempo que você passou em Metrópolis teria te provado que o resto do mundo não te vê do mesmo jeito." Ele acariciou seu rosto com o polegar, tentando não ficar nervoso. Como alguém tão deliciosa podia não fazer ideia do quanto era atraente? Até onde sabia, Clark Kent tinha sido péssimo para a auto-estima de Chloe Sullivan.

"Espera um minuto. Você está dizendo o resto da equipe..."

"Babando por você?" ele disse. "Bem, Bart você já sabe. E -- com exceção de Dinah obviamente -- eles são homens." Embora, pensando melhor, a ideia não era tão legal como costumava ser. Ele imaginou como ia pará-los sem contar o que estava acontecendo entre ele e Chloe. Porque de repente ele estava se sentindo bem possessivo com a bunda de sua Watchtower.

"Então isso seria um sim?"

"Isso seria um duh, Chloe." Ele tirou o cabelo de seu rosto, olhando pra ela com uma expressão carinhosa. "Sabe, se você não quer as pessoas olhando para sua... seus atributos, talvez você não devesse se apertar por aí naquela saias e blusas e saltos. Só estou dizendo."

Touché, Arqueiro. Ela olhou pra ele, pressionando os lábios juntos, tentando não sorrir. "Anotado: usar roupas largas de fazendeiro para trabalhar de agora em diante."

Ele balançou a cabeça. "Desculpe. Agora que eu te vi nua? Muito? Roupas largas não vão me impedir de imaginar você desse jeito sempre que eu quiser." Ele lhe deu um pequeno tapa na bunda para enfatizar, fazendo-a gritar.

*_*_*_*

Ele se virou para a pia pra lavar a faca e viu ela parada ali. Ele deu um grande e brilhante sorriso. "Ei. Bom dia."

Reflexivamente ela sorriu de volta. "Bom dia."

Ele olhou pra cima e pra baixo por um momento. "É, sem dúvida. Você fica melhor nesse robe do que eu."

Ela deu risada. "Isso é meio difícil de acreditar."

Ele colocou a faca de volta na tábua e secou as mãos com um pano de prato antes de ir até ela e a envolver em seus braços, puxando-a contra ele. Ele enterrou o rosto em seu cabelo. "Mmmm. Meu xampú cheira melhor em você também." Ele obviamente também tinha tomado banho -- seu cabelo ainda estava levemente úmido e ele cheirava a sabonete e limpeza. Ela imaginou se tinha simplesmente dormido ou ele tinha usado o banheiro do quarto de hóspedes para não acordá-la.

Sua pele estava tão quente. Não era de se estranhar que ele andasse sem camisa o tempo todo.

Ele a empurrou contra o balcão da cozinha e abaixou a cabeça para beijá-la. Foi um longo, lento e sério beijo; enquanto ela se derretia, pensou, não pela primeira vez, que isso não parecia muito amigos-com-benefícios... Igualmente perturbador era o fato de que não só seu cérebro ficava em branco quando ele a beijava desse jeito, mas também que ela ficava cem porcento excitada em, tipo, cinco segundos. Isso certamente vai se tornar inconveniente e embaraçoso em algum momento, ela pensou. Como agora, por exemplo.

Finalmente ele se afastou e inclinou a testa contra a dela. "Estou fazendo omelete para o café, se estiver tudo bem."

Bem, isso não soava como se ele quisesse atirá-la porta afora. Ainda sem ar pelo beijo, ela disse. "Você está me alimentando - não, apaga isso - você está cozinhando pra mim pela segunda vez em doze horas e está me perguntando se está tudo bem? Está tudo muito bem. Posso fazer alguma coisa?"

"Quer fazer as torradas?"

"Posso fazer."

Ele pegou o pão e a mostrou a torradeira. Ele olhou pra ela por um momento, enquanto ela estava de costas pra ele, sua cabeça loira inclinada durante a tarefa, suas pernas nuas reveladas pelo robe curto, e não pôde resistir ao desejo de abraçá-la por trás e beijar seu pescoço. Ela estendeu a mão para correr os dedos no cabelo dele, então se virou em seus braços e o beijou novamente. Ele a puxou mais perto.

"Aparentemente eu sou devagar para aprender", ele disse entre beijos, correndo as mãos por seu bumbum. "Eu preciso lembrar que você é muito tentadora para ser qualquer coisa a mais do que uma distração na cozinha." Ele apontou para a cadeira em que ela havia sentado no jantar. "Senta", ele disse com um tom brincalhão. Ela deu a volta no balcão e sentou, ficando vermelha. Ele se inclinou sobre o balcão. "Você estaria interessada numa bebida cafeinada, talvez algo da família do café?"

Ela lhe deu um olhar incrédulo. "Que tipo de pergunta é essa?" ela perguntou. "Alô, você realmente me conhece?"

Ele apontou para uma máquina de café cromada atrás dele com tantos botões que parecia pertencer a alguma nave da Enterprise. "Escolha seu veneno. Expresso, americano, com leite, cappuccino."

"Legal", ela disse, impressionada. "Eu adoraria um cappuccino."

"Saindo." Sem demora ele estava colocando a bebida quente na sua frente. Ela olhou para o copo e viu um coração desenhando na espuma, e riu.

"Você é um homem talentoso."

"Nunca diga que nosso estabelecimento não oferece serviço completo."

Enquanto comiam, ele brincou com o pé dela embaixo da mesa, brincava e flertava, comia do prato dela e a alimentava com o dele. Estavam terminando quando seu telefone tocou, em cima do balcão da cozinha, começando a vibrar.

Ele olhou pra ela se desculpando. "Desculpe. Com a Queen Industries e a Liga, eu realmente não posso me dar ao luxo de ignorar."

"Ei, eu sou a última pessoa para a qual você precisa se explicar." Ela disse simpática. "Pode atender."

Ele apertou seu ombro e se levantou. "É melhor ser importante." Ele olhou para a tela e franziu a testa antes de atender. "Oliver Queen."

Ela continuou tomando seu segundo cappuccino enquanto ele ouvia a pessoa do outro lado da linha. Ele suspirou. "Uma disputa trabalhista na Índia? Quais são as questões?" ele perguntou secamente. Ele ouviu um pouco mais e então respondeu gentilmente. "...Arjit, é isso? Eu agradeço sua preocupação e admiro sua iniciativa, mas isso já aconteceu antes. E é normalmente resolvido por alguém do lado de vocês como um diretor por exemplo." Outra pausa. "Eu entendo. E onde ele está agora?"

Ele fechou os olhos e segurou a ponte do nariz enquanto ouvia. Chloe olhou pra ele, erguendo as sobrancelhas. Ele balançou a cabeça se desculpando e levantou um dedo num gesto de 'um minuto' antes de caminhar pelo corredor em direção ao escritório, o telefone ainda no ouvido.

Ela demorou mais alguns minutos, terminando o café, então se levantou e tirou o resto do café da manhã, limpando os pratos antes de colocá-los na lavadora. Depois que limpou a mesa e o balcão da cozinha, se levantou, roendo a unha incerta. Talvez ela devesse se vestir e ir embora. Era melhor pegar a estrada cedo, e podia ainda ouvir a voz irritada de Oliver vindo do escritório. Ele provavelmente ia ficar ocupado por um tempo.

Ela caminhou pelo corredor e parou na porta, observando-o. Ele estava estava sentado em sua mesa com o computador ligado e o mouse em uma mão, o telefone ainda contra o ouvido. "Aham. Exatamente."

Ele a viu na porta. "Eu vou embora", ela murmurou baixinho, apontando para si mesma e na direção do elevador.

Ele balançou a cabeça veementemente e gesticulou para ela se aproximar. Ela olhou pra ele incerta mas entrou na sala. Assim que se aproximou ele estendeu a mão. Ela a pegou e ele a fez dar a volta na mesa e ficar entre suas pernas.

"Jason, eu vou te colocar no viva-voz assim posso trabalhar no computador enquanto estamos conversando." Ele pressionou o viva-voz e colocou o telefone na mesa. Então correu as mãos lentamente pelas costas das coxas dela e embaixo do robe, sobre a curva de sua bunda, olhando para seu rosto enquanto o fazia. Ela prendeu a respiração e ele olhou para o telefone. Ele inclinou a cabeça na direção do aparelho e olhou de volta pra ela.

Ela olhou de volta pra ele incrédula e ele lhe deu outro de seus lentos e maliciosos sorrisos.

Oh, seu bastardo.

"Paul está conosco agora", veio a voz pelo telefone, presumivelmente de Jason.

"Ótimo, obrigado por se juntar a nós, Paul. Desculpe te incomodar tão cedo num sábado", Ollie disse. "Jason, por que você não passa os detalhes pra ele?"

Ele gentilmente desamarrou o robe, deixando-o aberto. Ele olhou pra cima e pra baixo especulativamente. Apesar do ar fio contra sua pele, ela se sentia ficando quente -- muito quente, o corpo inteiro -- sob o calor do olhar dele.

"Basicamente, nós temos a ameaça de uma manifestação pacífica na segunda-feira em Chennai", disse Jason. "Eu acho que eles vão aproveitar a onda de greves na fábrica da Hyundai/Kia. Embora, como você sabe, disputas trabalhistas estejam crescendo na Índia."

Enquanto Jason falava, Ollie roçou os polegares contra seus seios. Ela travou a mandíbula, tentando controlar a respiração. "O problema é nossa equipe de lá. Temos um vice-presidente muito competente que conseguiu, ao longo dos anos, montar sua equipe com familiares, parentes de familiares, e amigos, quase ninguém com a mesma competência que ele."

Ele seguiu com sua língua - lentas, demoradas carícias - enquanto ela enterrava os dedos em seus braços. Jason continuou. "Agora ele está de férias e nenhum dos diretores e diretores-adjuntos parecem estar preparados pra lidar com isso. A maioria deles desapareceu e desligou os telefones. O cara que ligou para Oliver essa manhã é um gerente. Ele simplesmente não sabe o que fazer."

"Wow, ok", disse uma nova voz, provavelmente Paul. "Qual é o plano, Oliver?"

"Eu vou mandar Janet Tomlison para Hong Kong", Ollie disse, sua voz em nada denunciando o que ele estava fazendo. "Ela pode chegar lá rápido, ela conhece bem nossas operações na Ásia, ela é boa e assim que lidar com a greve ela pode ficar lá alguns dias e resolver o problema com a equipe."

Ele correu os dedos gentilmente dentro das coxas dela enquanto ela fechava os olhos e deixava a cabeça cair pra trás. "Eu não acho que precisaremos substituir Ravi, mas acho que precisamos reduzir suas responsabilidades e encontrar outro vice-presidente pra dividir o trabalho. Muitas pessoas abaixo dele, vamos precisar substituir."

Ele tirou o robe e a puxou para se sentar em seu colo. Olhando dentro de seus olhos, ele abriu as pernas dela e suavemente acariciou sua umidade. Ela virou o rosto em seu ombro e mordeu sua pele gentilmente para evitar de fazer qualquer barulho, tremendo com o esforço.

"Boa ideia, mandar a Janet", disse Jason. "O que você quer que a gente faça?"

"Ela precisa dos planos de viagem - avião, hotel, carro e motorista. Eu gostaria que você enviasse a ela uma cópia do acordo trabalhista e ela vai precisar de acesso imediato a todos os arquivos dos funcionários, pelo menos no nível de um gerente quando chegar lá. Ela também vai precisar de um escritório temporário ou uma sala de reuniões com toda tecnologia necessária."

"Vamos providenciar", disse Jason. "Mais alguma coisa?"

"Eu não preciso ser chamado a não ser que haja algum problema, mas me mande uma cópia de todos os emails."

"Faremos isso", Paul disse.

"Obrigado rapazes. Falo com vocês depois."

Ele apertou o botão para desligar e encerrou a ligação, então olhou para Chloe. Deslizando a mão em seu cabelo, ele a beijou, tocando seus lábios nos dela -- sussurrando suavemente, sua língua acariciando a dela -- o que só serviu para aumentar a necessidade dela. "Eu tenho que ligar para Janet agora", ele murmurou. Ela deu um pequeno gemido.

Ele não estava indiferente também -- ela podia sentir a ereção embaixo dela. Ela se mexeu um pouco, experimentalmente, em seu colo. Enquanto ele fazia a ligação, ele balançou a cabeça pra ela, dando-lhe um olhar que deixava claro que haveria consequências se ela continuasse.

Janet respondeu no terceiro toque, soando sem fôlego. "Oliver. Deve ter acontecido alguma coisa pra você me ligar a essa hora da noite." Ouviu-se o que pareceu ser crianças gritando e correndo ao fundo. "Desculpe a bagunça. Dei uma festa de aniversário hoje e cada um dos meus filhos comeu aproximadamente três vezes o próprio peso de bolo e sorvete. Eu estava tentando colocá-los na cama." Uma pausa, então a voz dela parecendo abafada. "Querido? Eu estou no telefone com meu chefe. Você pode pegar as crianças, por favor?"

O barulho ao fundo parou de repente. "Desculpe. O que aconteceu?"

"O que você acha de ir para Chennai pra mim e deixar seu marido cuidar de seus filhos super energizados sozinho por alguns dias?"

Janet deu risada. "Só se for agora. Está tudo bem, na verdade. Por que estou indo para a Índia?"

Oliver fez um resumo pra ela. "Então, basicamente, eu preciso que você lide com a briga trabalhista, o que eu sei que você consegue fazer em dez minutos com uma mão amarrada..."

"Mas sem pressão nem nada", ela disse numa voz alegre.

"... e então eu preciso que você passe alguns dias lá avaliando a equipe." Lentamente ele acariciou seu lábio inferior com o polegar enquanto olhava para sua boca com desejo. "Eu acho que vai precisar de algumas mudanças significativas, e gostaria de saber o que você acha e o que você recomenda."

Ela tocou a língua no polegar que ele estava usando para acariciar sua boca e seus olhos encontraram os dela. "Eu também gostaria que você desse uma boa olhada em Arjit, o gerente que me ligou de manhã, e veja se ele está pronto pra ser promovido ou o que falta pra ele ficar pronto", ele disse, seus olhos ainda presos nos dela. "Isso está fervendo há alguns dias, e ele foi o único com cérebro e vontade de resolver o problema." Ela ficou satisfeita em ver a respiração dele se tornando um pouco mais difícil e rápida, a pulsação visível em sua garganta.

Ela colocou a boca ali, acariciando com a língua. O corpo inteiro dele ficou tenso, tentando não reagir.

"Jason está cuidando de tudo para sua viagem e Paul vai preparar tudo pra você lá -- cheque com eles os detalhes."

"Farei isso, chefe."

"Obrigado por fazer isso de última hora." Sua voz mudou levemente. "Eu vou garantir que você seja recompensada com um tempo livre depois disso", ele disse.

"Eu adoraria, Oliver. Vou te manter informado."

"Obrigado, Janet. Tenha uma boa viagem."

Ele apertou o botão finalizando a ligação e jogou o telefone na mesa, puxando-a contra ele para um beijo tão ardente que ela sentiu a espinha derreter. "Vem cá." Ele a ergueu e a desceu para escanchá-lo, empalando-a sobre ele. Ele deve ter descido a calça enquanto a estava distraindo com a boca. "Você pode fazer todo o barulho que quiser agora."

Ela respirou com dificuldade enquanto ele a entrava. Ela ainda estava um pouco dolorida da noite anterior, mas depois de alguns segundos a dor foi substituída pelo intenso prazer de senti-lo dentro dela novamente. "Oh, Deus", ela arfou. "Você é tão bom." Ele cerrou os dentes, as mãos afundando em seus quadris tentando controlar os movimentos dela enquanto se empurrava.

"Deus. Você me deixa tão louco", ele resfolegou. Ele deslizou um pouco pra baixo na cadeira, para que ela ficasse colada em seu peito. Um grito sufocado escapou dela enquanto ele se movia mais fundo. Ele a beijou com voracidade, devorando sua boca com a dele enquanto a fodia.

O orgasmo a atingiu como um trem desgovernado, rápido, forte e violento. Ele não durou muito mais tempo. Mãos nos cabelos um do outro, eles faziam barulho agora tanto quanto tinham sido silenciosos antes, gemendo e arfando enquanto desfrutavam o orgasmo até o fim.

Respirando com dificuldade, ela se enroscou em seu colo. "Você é malvado. Você é um homem mal, indecente e terrível."

Ainda respirando com dificuldade, ele pontuou. "Sabe, você podia ter se afastado e deixado a sala quando quisesse."

"Eu não queria. É por isso que você é malvado", ela explicou pacientemente. Ele a beijou, sorrindo.

"Bem, não é que eu faça isso com frequência. Estou começando a imaginar quem é a má influência por aqui, afinal."

"Isso não faz sentido. Eu sou uma garota legal", ela disse orgulhosa. "Pode perguntar pra qualquer pessoa."

Ele deu risada enquanto roçava o nariz em seu pescoço. "Sim, eu não quero te desanimar, Sidekick, mas acho que esses dias ficaram pra trás."

Ele a beijou algumas vezes, então se afastou e olhou pra ela, sorrindo. "Então. Já estamos nos divertindo?"

Foi a vez dela de dar risada. "Sim. Acho que é seguro dizer que estamos nos divertindo."

Ele a puxou perto e acariciou suas costas enquanto ela se aconchegava nele. Depois de alguns minutos, ela se afastou e olhou pra si mesma. "Bem, eu preciso de outro banho agora."

Ele olhou pra ela pesarosamente. "Por mais que eu adorasse me juntar a você, preciso ser responsável por alguns minutos e mandar alguns emails."

"Isso é bom", ela disse, pegando o robe e o vestindo novamente. "Se você se juntasse a mim, ficaríamos lá durante horas."

"Você fala como se fosse ruim", ele disse. Sorrindo, ela se inclinou e o beijou novamente antes de sair da sala.

*_*_*_*

Ela voltou algum tempo depois, recém tomada banho e vestida. Ele estava sentado na cozinha com o telefone, lendo emails. Ele sorriu enquanto ela se aproximava.

"Bom", ela disse. "Obrigada pelo jantar. E pelo café. E pelo sexo maravilhoso. E por quase me fazer passar vergonha diante de alguns de seus executivos."

Ele deu risada e a puxou pra ele, então ela estava entre suas pernas novamente. "Você não precisa ir embora", ele murmurou contra seus lábios. "Você podia passar esta noite aqui também."

Ela não pôde deixar de sorrir enquanto se afastava um pouco. "Eu não posso. Nada chamaria mais a atenção de Lois do que eu passando duas noites seguidas em Metrópolis."

"Eu achei que Clark a mantivesse distraída atualmente", ele disse.

"Um pouco, mas não o suficiente pra ela não notar isso."

"Ok, então volta amanhã à noite." Ela olhou pra ele ceticamente. "Vamos", ele falou, e a beijou. "Mais diversão à vista." Ela mordeu o lábio, ainda sorrindo. Deus, era tão difícil dizer não para esse homem.

Ele estava olhando pra ela esperançoso, as mãos acariciando seus quadris. Ela suspirou frustrada, querendo ceder, certamente não era uma boa ideia. "Deixa eu ver como está o nível de alerta dela, então se ela não perceber nada eu volto amanhã."

Ele nem tentou esconder o largo sorriso que se espalhou em seu rosto. "Eu vou pegar seu casaco." Ele a ajudou a vestir, se certificou que ela havia pego a bolsa e a acompanhou até o elevador depois de apertar o botão que abria as portas internas. Ele a pressionou contra a parede perto das portas, dando-lhe mais um beijo demorado e possessivo. "Dirija com cuidado", ele sussurrou, acariciando seu rosto enquanto a soltava. Ele abriu as portas e a levou até dentro do elevador. "Te vejo amanhã a noite."

"Ok", ela disse, parecendo e soando um pouco tonta.

Ele a observou até o carro começar a descer, então foi até o monitor e acessou as câmeras de segurança. Ele se sentiu um pouco culpado, mas se lembrou de que ela lia seus emails e suas listas da Amazon. Além do mais, é só dessa vez. E ela provavelmente se lembra que têm câmeras no elevador.

Ele acessou as imagens do elevador e viu um enorme sorriso aparecer no rosto dela. Ela se recostou na parede do elevador e fechou os olhos, balançando a cabeça. Ela ainda estava sorrindo quando saiu do elevador.

Um sorriso igual apareceu no rosto dele enquanto assistia. Ok, isso parece promissor.

Ele checou a hora no monitor. Trinta e duas horas e a veria novamente. Parecia um longo tempo, mas lembrou que tinha muito o que fazer até lá: ginástica, patrulha, pensar no que ia cozinhar pra ela, e lidar com uma greve do outro lado do oceano. Porque se alguém se atrevesse a interromper seu tempo com Chloe amanhã, ele ia ter que arrancar algumas cabeças.


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3 comentários:

  1. Gente contratem essa autora AGORA PRA CHLOLLIEVILLE!!

    AINDA BEM QUE TEM MAIS =D
    Vilm@

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  2. wow.... MUITO HOT!!!!!

    JESUS CRISTO!!!!

    AINDA BEM QUE TEM MAIS =D (2)

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  3. Meu Deus... e bota HOT nisso minha gente... Ollie danadinho, hein... adorooooooooooooo

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