13.2.11

Naked Math (3)

TítuloMatemática Nua
Resumo: Uma excursão de inverno não sai como planejada. História número 3 na série Naked Math.
Autora: smallvillefics
Classificação: NC-17
Anteriores: [Naked Math 1] e [Naked Math 2]

A tempestade estava cegando. A neve golpeava duramente os olhos deles, que agora ardiam. Eles estavam andando ao que parecia serem quilômetros. Ele não tinha certeza quanto já tinham atravessado devido ao quão desafiador era o terreno.

Oliver amaldiçoou a sorte deles novamente. Os dois planos, A e B, tinham falhado miseravelmente e agora as dicas continuavam chegando. As motoneves, os GPS rastreadores... tudo tinha parado de funcionar. O tempo estava correndo. Eles precisavam encontrar um abrigo e rápido.

Ele tinham mapeado. Tinham organizado; tinham contingência no local.

Oliver e Chloe estavam em uma motoneve enquanto Bart e AC tinham sido forçados a dividir a outra. Essa decisão não foi tomada sem alguma rixa desesperada entre Bart e AC exigindo dividir o veículo com Chloe. Na maioria das vezes Oliver estava feliz em ser o líder da equipe sem ter que fazer valer sua autoridade, mas dessa vez ele fez isso. De jeito nenhum ele ia ficar preso com outro homem quando tinha outra opção.

Oliver detinha vilões com certa indiferença, mas o cara envolvido nessa operação deixou um gosto realmente amargo em sua boca. Hora de elevá-lo ao nível de supervilão. Quem mais construiria tocas no deserto coberto de gelo? Era pura sorte deles terem chegado e o lugar estar abandonado. Oliver momentaneamente imaginou se ele havia sido avisado, ou se era só senso comum frequentemente realocar as evidências incriminatórias.

Uma rajada de vento vinda do leste os atingiu com força, e seu pé vacilou, jogando-o no chão. Ele não queria que ela caísse junto com ele, mas tinha medo de soltá-la, ciente de como seria fácil se perderem um do outro.

Devido à natureza secreta da missão e a necessidade de disfarce, eles estavam vestidos com casacos brancos e as motoneves também brancas. Assim ninguém os descobriria. A ideia não parecia tão ingênua a princípio.

Chloe tropeçou, batendo o rosto primeiro e dando um gemido. Eles não soltaram as mãos no entanto.

"Estamos no caminho certo?" ela perguntou através do vento sibilante, um barulho que nunca se dissipava.

Ela não conseguia ler a expressão no rosto dele, nem pôde vê-lo engolindo em seco. Só os olhos deles permaneciam descobertos pelo tecido.

"A gente só tem que continuar!" ele disse obstinadamente. "Se chegarmos onde estão aquelas três árvores, talvez encontremos algum abrigo!"

Então eles se arrastaram em frente. Tentando não pensar na Lei de Murphy ou no quanto estavam cansados e com frio. Ignoraram os pés dormentes e a diminuição de energia.

Chloe se culpava. Se tivesse pesquisado mais, alguma coisa poderia, teria, indicado a ausência de novos testes ali. Ela tinha deixado passar alguma coisa. Não havia nada que indicasse que ali tivesse havido algum centro de pesquisa. Agora parecia um outro bunker qualquer de concreto e vazio. Com muita sujeira e galhos.

Oh, e uma bomba.

Inadvertidamente detonando assim que a porta foi aberta, eles tiveram apenas alguns minutos para voltar a seus veículos e fugir. Bart e AC subiram em seu veículo sem perguntar nada e saíram em disparada. Chloe e Oliver deveriam estar bem atrás deles.

Exceto que, quando Oliver virou a chave, nada aconteceu. Talvez fosse uma falha momentânea, ou talvez fosse alguma coisa no motor, mas eles não tinham tempo para descobrir isso.

"Temos que correr!" ele gritou enquanto pegava o braço dela e a arrancava do assento. Fazendo-os atravessar a maior área possível dentro de vinte segundos. Quando a bomba explodiu no subsolo e estremeceu a superfície onde eles estavam. Seja lá o que estivesse errado com seu precioso veículo não importava mais; ele estava em pedaços, alguns voando pelo céu.

Seus transmissores estavam conectados à moto como fonte de energia. Tudo o que tinha sobrado era um sinal luminoso de emergência e com a interferência da tempestade e mais a caminhada para resgatá-los, demoraria um pouco para vir o resgate. A noite estava caindo. Eles tinham que encontrar um lugar logo, antes que a única coisa os cobrindo fosse a escuridão.

Eles estavam chegando perto das árvores agora. Arfando e resfolegando. Chloe silenciosamente prometeu a si mesma entrar em forma. Ela ia comer aveia, ia mesmo. Ia cortar o açúcar. Parar com o café. Ok, ela não ia parar com o café, mas as outras duas coisas ela faria com certeza. Se eles sobrevivessem a isso. Se ela pudesse se aquecer. Se ela conseguisse se lembrar como era sentir os dedos do pé.

Ela deu um grito de alívio debaixo da cobertura das árvores. Ainda estava congelando e o solo irregular, mas a visibilidade era uma grande melhora.

"O que é aquilo?" Oliver perguntou com o braço estendido, apontando.

"O quê?" Ela não via nada. Ela distinguia duas cores: marrom e branco, e a grossura do caule das árvores tornava difícil distinguir muita coisa. Ela estava agradecida pelos olhos de caçador que ele tinha, sempre à espreita.

Ele não respondeu, mas mudou a direção enquanto ia rumo a um ponto específico. Quando seus pés a deixaram mais perto ela podia ver o objeto a que ele tinha se referido.

Um homem havia feito um abrigo, ou algo parecido com isso. Não era uma cabana, não poderia nem ser chamado de choupana na verdade. Quase se parecia com uma casinha. Eles deram a volta por trás da pequena estrutura, encontrando a porta. Oliver puxou o estranho sistema de fecho, finalmente encontrando um jeito de abrir. Conduzindo-os para dentro, ele fechou a porta atrás dele.

"É uma cabana de caçador", ele disse a ela.

Não era nem de longe uma construção estruturada. Os espaços entre as ripas de madeira significavam que o vento gelado continuava entrando. Uma rápida olhada ao redor confirmou suas suspeitas -- não havia lareira neste quarto improvisado.

Oliver caiu no chão, respirando pesadamente, enquanto ela deslizava a mão até o estômago enquanto se curvava.

"Quando tempo você acha? Até de manhã. Ninguém vai conseguir encontrar a gente até que seja de manhã. Porque está gelado. E não dá pra enxergar nada", ela refletiu, balbuciando um pouco.

"Tira as luvas", ele disse enquanto fazia o mesmo, "e o gorro."

"Tão frio", ela suspirou pesadamente, mas lentamente fez o que ele pediu.

Alcançando a pequena mochila ele pegou uma lanterna, colocando-a no chão e a ligando. Ele estendeu os dedos, dobrando-os e checando a cor e a mobilidade. Os músculos estavam rígidos por causa da temperatura e do esforço. Ele segurou os dela na pequena luz e os examinou. Então pegou a lanterna e a aproximou de seus rostos.

"Meus lábios?" ele perguntou.

"Meio azuis", ela confirmou, realmente preocupada. Até agora ela sabia o que fazer para sobrevier: continuar andando. O que fazer depois, ela não tinha certeza. Ela não tinha passado por muitas catástrofes relacionadas ao tempo. Estava treinada a detectar perseguidores e psicopatas. A Mãe Natureza não era uma força que ela estava pronta para combater. Ela era lembrada disso todo mês.

"Os seus também", ele disse. Abrindo a mochila e tirando todo seu conteúdo. "Temos que nos aquecer."

"Deus, eu jamais pensaria nisso", ela comentou. Um olhar de lado a fez se calar. "Desculpa." Ela imaginou quanto tempo conseguiria sobreviver sinceramente sozinha, sem o auxílio do sarcasmo. "O que eu posso fazer?"

"Temos que... nos aquecer", ele gaguejou distraidamente. Ele balançou a cabeça e começou a tirar as camadas de roupa.

"Você está bem?" Os olhos repletos de preocupação.

"Sintoma", ele falou cansadamente. "Hipotermia. Ficar seco. E aquecido."

Ela começou a tirar seu próprio casaco molhado. Oliver pegou uma faca e abriu os suprimentos de emergência - um saco de dormir selado com plástico para manter a umidade do lado de fora. Enquanto o ar se expandia, ele o estendeu no chão. Chloe pegou o cobertor incluso.

Ficando apenas com suas camisetas térmicas e a roupa íntima, ele entrou embaixo do cobertor. Eles tentaram se agarrar a todas as camadas de roupa possível, mas tinham que encarar o fato que suas calças estavam geladas com a neve acumulada.

Chloe podia ver que as reservas dele estavam se esgotando. Ele tinha liderado e a conduzido quando ela mal conseguia ficar em pé e ver alguma coisa. Ela pegou tudo o que podia da mochila - lanterna, barras de cereais - e colocou dentro do saco de dormir antes de fechar o zíper sobre suas cabeças. Em um espaço de menos de um metro, era impossível um não tocar o outro. E infelizmente, esse era o objetivo.

Ele abriu os olhos novamente e desligou a lanterna. "É melhor economizar as baterias."

A verdade é que os dois estavam muito felizes em não ter que ver um ao outro durante essa embaraçosa situação, especialmente porque estavam muito cansados para ter algum tipo de controle sobre suas expressões. Ela ouviu um baixo suspiro dele e balançou seu braço.

"Oliver? Você tem que ficar acordado. Pelo menos até ficar aquecido."

"Estou bem."

Ela se pressionou mais perto dele, e passou uma perna ao redor dele para ter impulso. Mais uma coisa para agradecer a dormência. Não havia nenhum nervo disponível para processar as sensações do contato. Tudo o que ela sentia era a firme resistência de sua pele e ossos enquanto esfregava os braços e pernas sobre ele.

Ele estava correndo a mão para cima e para baixo nas costas dela. Ele estava lutando para ficar consciente, e ainda assim estava tentando ajudar.

"Aguenta firme, Oliver. Vamos. Eu estou seminua aqui e você não consegue nem ficar acordado?" ela brincou, tentando estimular sua atenção.

"Ha ha", ele respondeu lentamente.

Ela correu as mãos pra cima e pra baixo no peito e pescoço dele.

"Devia haver maneiras mais simples para levar uma garota para a cama."

Isso arrancou uma reação dele, finalmente, quando ele zombou. "Na verdade não há. Eu tentei, lembra?"

Ela tinha certeza que se tocasse os lábios dele os encontraria curvados num sorriso. Soltando o ar ela rezou para que as capacidades cognitivas dele estivessem voltando.

"Mentiroso", ela falou.

"Mentiroso?"

"Eu chamei você de mentiroso. Você nunca tentou nada", ela disse, dando um soco em suas costelas.

"É mesmo?"

"É", ela disse decidida. "Eu pego você admirando a vista algumas vezes, com certeza. Mas você só faz seus comentários sexuais quando sabe que não tem nenhuma chance de acontecer."

"O que faz você ter tanta certeza?" ele bocejou.

"Você está negando?"

Ela o ouviu suspirar, mas ele não disse nada. Sem uma fonte de luz, ela não podia dizer se ele estava evitando responder ou se tinha adormecido.

"Ollie?"

Parecia um pouco exagerado acender a lanterna nos olhos dele para ter a resposta quando estavam a pontos de congelar até a morte.

"Hm?"

"Esquece."

"Foco nas coisas mais importantes agora, ok Sidekick?"

"Como?"

"Como está realmente frio então você não deveria estar fazendo nenhum julgamento sobre meu físico na atual situação."

Ela deu risada, como sabia que pretendia rir.

"Para um cara que malha tanto como você, é interessante que você esteja a ponto de desmaiar antes de mim."

"São seus depósitos de gordura", ele murmurou. "Eles preservam sua temperatura."

"Mulheres são naturalmente superiores", ela respondeu.

O que deixou tudo mais surpreende quando ele passou os braços ao redor da cintura dela. Ela podia sentir o cabelo dele em sua testa e o nariz em seu rosto. Tudo muito mais íntimo do que os exercícios anteriores para manter seus corpos aquecidos.

"Então eu acho que é seu dever me manter aquecido", ele sussurrou numa voz rouca.

"Você está bem gelado." Sua voz estava estranha até para seus próprios ouvidos. Sua perna continuou a acariciar sua panturrilha, e ela de repente percebeu que conseguia sentir os dedos dos pés novamente. Seu peito estava pesado e não tinha como a falta de oxigênio naquele espaço pequeno ajudar.

Ela correu a mão firmemente pela extensão das costas dele, o movimento ajudando Oliver a se reposicionar. Enquanto ele a deitava de costas, sua perna se dobrou para acomodá-lo, e ela sentiu o peso de sua pélvis pressionando-a. Juntamente com outra coisa.

Era óbvio que ele ainda não estava completamente pronto, dado o frio, mas a antecipação a fez lutar contra um gemido. Ela girou os quadris para encorajá-lo a chegar ao ponto. Se apoiando em um braço, ele se acomodou nas linhas do corpo dela. Sua outra mão segurando um seio, dando-lhe um firme aperto antes de massageá-lo.

As mãos dela caíram até sua cintura enquanto ela arqueava o peito ao contato. Descansando-as em sua lombar, ela sentiu um desejo repentino de descê-las, e ela não estava brincando. Deixando suas mãos correrem pelo corpo dele ela as desceu. Entrando pelo elástico da boxer, ela abriu as mãos e segurou suas nádegas com força.

Ela jogou a cabeça um pouco para trás enquanto se deliciava com a pressão, e a sensação de sua ereção que espasmava com um pouco mais de vida. Para aumentar seu prazer ela o ouviu dar uma risada tensa.

"Você se acha esperta?" ele perguntou retoricamente, suas mãos movendo-se tortuosamente por sua barriga e descendo. Ela esfregou seu peito contra o dele com a necessidade de mais fricção. Seus dedos pararam no contorno de seu sutiã, encontrando o fecho. Assim que o tirou do caminho ele fez seu movimento.

Ela sentiu o primeiro calor que estava precisando a noite inteira. Quente e molhada, sua boca desceu até um seio, a língua girando sobre ele enquanto sua mão massageava a pele suave. Lentamente ele afastou a boca até ela estar apenas em seu mamilo, ele chupou duas vezes e então deu uma mordida.

Seus choramingos desencorajavam qualquer pensamento que pudesse abalar seu ego. "Oh, você pode se vingar de mim sempre que quiser." Ela mexeu a parte inferior de seu corpo e abriu mais as pernas, dobrando os joelhos.

"Oh, Chlo..." ele gemeu.

Ela não lembrava dele a chamando de Chlo antes. Ela gostava. O cheiro de suor e sexo permeavam o espaço. Ela sentia a transpiração na testa dele enquanto ele a descansava contra a dela.

Foi então que os dois perceberam -- eles não tinham se beijado. De alguma forma as circunstâncias incomuns tinham conseguido com que pulassem o mais importante primeiro passo. Com a testa dele contra a dela, ela parou, prendendo o ar, esperando. Ela sentiu o rosto dele girar primeiro, enquanto ele posicionava os lábios contra os dela na escuridão. Assim que ela sentiu os lábios dele se abrindo contra os dela, ela agarrou seu pescoço e o puxou insistentemente.

Agora suas mãos estavam em todos os lugares. Pra cima e pra baixo, correndo livremente. Ela mordeu seu queixo, sabendo que podia usar a escuridão como cobertura e fingir que era um beijo entusiasmado. Seu experimento atrás da orelha dele resultou num constante empurrão contra seus quadris. Ele abaixou a cabeça e se ocupou com o vale entre os seios dela enquanto tirava sua calcinha. Ela deixou a cabeça descansar no chão, economizando energia. Se forçando a manter os olhos abertos, porque isso era tão bom e ela estava tão cansada, ela tinha medo de adormecer. Antes que ele tivesse a chance de descer, ela se mexeu, erguendo as pernas e usando os dedos dos pés para descer a boxer.

Oh, santo Deus... o pênis duro roçando contra seus cachos lhe causou uma explosão de clareza mental.

"Ollie. Ollie", ela falou.

"Uh huh?"

"Camisinhas."

"Droga", ele respirou tenso.

"Não temos nenhuma. Eu estou tomando pílula. Você decide."

Ele parou sobre ela, pensando na situação. Quando ela sentiu as coxas serem pressionadas para baixo, sabia que ele tinha feito sua escolha, preparando-se para penetrá-la.

"Espera", ela praticamente engasgou, sua boca cheia de desejo. Ela estendeu a mão e segurou a ponta de seu bastão, deixando seus dedos sentirem a circunferência. Ela desceu até a base, antes de apertar e soltar suas bolas.

"Você precisava fazer isso? Já está difícil como está", ele reclamou, a exaustão começando a tomar conta.

"De que outro jeito eu poderia julgar seu físico?"

"Bem, tem um teste mais importante", ele a relembrou.

Ela sentiu seus dedos procurando cegamente, um único dedo no ápice de suas coxas para testar sua lubrificação. Em seguida ela sentiu algo mais impressionante em sua entrada. Com uma firme estocada ele se plantou dentro dela.

Ele a sentiu como um vácuo molhado e confortável pronto para sugá-lo. Se tinha algo que podia ser descrito como um calor molhado era ela. Ele gemeu, imaginando o rosto vermelho dela enquanto ele desaparecia dentro dos lábios rosados. O que não havia definitivamente tempo nem e energia para explorar.

Ela pensou nele como um intruso da mais deliciosa espécie. Seu interior suave se fechou ao redor dele, esperando senti-lo mais fundo, mais plenamente. Ela imaginou brevemente como seria quando não estivessem fugindo da neve. Por quanto tempo ela poderia cavalgá-lo antes dele não aguentar mais? E depois disso, como ele a tomaria?

Ele se afastou antes de se empurrar dentro dela de novo e de novo. Ela achou que soava ridícula. Nem um pouco parecida com os gemidos baixinhos de uma estrela pornô. Alguns pequenos e agudos suspiros e choramingos, gritos que atingiam doze tons diferentes antes de terminarem. Mas não pareciam realmente incomodá-lo.

Ele sabia que os barulhos dela acabariam com ele. Não só sua boca estava sem defesas, mas ela... fazia muito tempo desde que ele transara sem camisinha e de repente se lembrou das vantagens do sexo monogâmico. Ele mesmo sentiu vontade de gritar, porque de jeito nenhum ele ia durar muito tempo. Algumas boas estocadas, e ele estava esfregando e apertando o clitóris dela como louco. Só precisava esperar funcionar. Encontrar um ângulo certo para fazê-la gozar e ele não passar vergonha.

"Aí, por favor! Ollie! Ollie! Oh, Oliver...!" Ela gritou.

Ele estava fazendo esse som gutural, e ela estava decidindo se o som era absolutamente adorável, ou, insuportavelmente sensual. A expressão de um desejo primitivo. Mais algumas estocadas suaves e estava acabado para os dois.

Ele gentilmente saiu de dentro dela e pegou sua boxer no final do saco de dormir para se limpar. Rapidamente a passou sobre ela também. Eles sentiram vontade de se afastar cada um para seu canto, mas não tinha nenhum lugar pra ir.

O sono estava tomando conta rapidamente. Eles realmente precisavam desse calor corporal, e a sensação de pele contra pele não era desagradável, então quando ela passou a perna ao redor dele novamente, e ele ajeitou um braço sobre ela, nenhum dos dois reclamou.

"Toda garota devia ter um desses", Chloe bocejou. "Um abraço forçado."

"Ou elas podiam arrumar um homem", Oliver respondeu. Ele esperou um segundo antes de acrescentar. "É mais fácil aqui, no escuro, não é?"

O silêncio dela foi a admissão. Então ela deu risada.

"Rindo depois do sexo... é melhor você ter se lembrado de uma ótima piada."

"Melhor que isso. Eu estava aqui pensando que estou feliz que era você precisando ser aquecido. Poderia ter sido Bart ou AC."

Ele se encolheu com o pensamento, e com o pensamento seguinte. "Você? Poderia ter sido EU preso aqui com Bart ou AC."

Ela deu risada, e lhe deu um tapa novamente. "Bom saber que você está preocupado com minha honra."

"Perturbador saber que você acha normal a sobrevivência homoerótica."

"Contanto que você só tenha feito uma ou duas vezes..."

Ele beliscou sua barriga. "Hora de dormir."

Ela gemeu. "Não precisa... me dizer..."

"Duas vezes", ele finalizou pra ela, antes de ele mesmo adormecer.

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Três Dias Depois

Havia uma luz no fim do túnel. Ela imaginou que pudesse ser um trem.

"Chloe? Chloe, você consegue me ouvir?"

"Por que você está falando tão alto?" ela perguntou sem abrir os olhos.

"Isso é um bom sinal. Eu preciso que você abra os olhos."

"Vai embora. Volta depois. Espera." Ela se sentou, desorientada. "O que está acontecendo? Onde eu estou?"

Ela piscou rápida e furiosamente. Ela realmente não gostava de hospitais pra começar, e acordar sem fazer ideia de onde estava não ajudava muito.

"Ei. Tudo bem. Você está bem. Está tudo bem", AC a acalmou, se levantando da cadeira para ir para o lado de sua cama. "Estávamos uh, esquiando quando você e Oliver desapareceram quando fomos atingidos pela tempestade. Lembra?"

Ela olhou como se ele fosse completamente louco. "Não."

AC tentou gentilmente tirar o médico do quarto. "Você se incomoda em nos dar alguns minutos? Lugares estranhos e tudo... a incomodam um pouco."

"Lógico", ele concordou amigavelmente. "Se você não se lembrar, tudo bem. É muito comum em situações como essa."

"Que situações??" Chloe perguntou assim que ele deixou o quarto.

"Somos só nós dois agora, Chloe. Você realmente não se lembra de nada?"

Ela tentou clarear a mente. "Só da hum, da situação que estávamos tomando conta. Tinha fogo?"

"Foi meio que uma explosão. Nada mais depois disso?"

Ela balançou a cabeça. "Por quê? O que aconteceu depois disso?"

"Eu não sei. Nós esperávamos que vocês pudessem nos dizer. Bart e eu tínhamos nos afastado um pouco quando percebemos que vocês não estavam atrás da gente. Não conseguimos encontrar vocês. Tivemos que esperar a tempestade passar antes de encontrar o abrigo. Vocês dois estavam em uma espécie de cabana quando os encontramos."

"Ele está bem? Oliveer?"

Algo cintilou no rosto de AC. "Do mesmo jeito que você. Não se lembra de nada, mas ele está bem. O médico disse que é amnésia, não é difícil de acontecer com vítimas de hipotermia. Que é a razão para vocês estarem aqui, aliás."

"Que cara é essa? O que você não está me contando?"

"Vocês tiveram sorte, é só isso. Quando os encontramos, vocês tinham ou dormido ou desmaiado."

"Não acredito que sobrevivemos a uma noite naquela tempestade", ela comentou hesitantemente.

"Como eu disse, sorte."

"Bart, pára de me empurrar!" O resmungo foi alto, enquanto a porta se abria os interrompendo.

"Você está no hospital, cara."

"Eu odeio essa cadeira! Eu posso andar, e eu posso definitivamente me empurrar sozinho pelo corredor sem sua ajuda", ele falou.

"Deus, relaxa. Dá próxima vez eu vou te empurrar e soltar."

"Você demorou pra acordar. Eu estou acordado há horas", Oliver informou Chloe com um sorriso.

Ela mostrou a língua pra ele. "Eu sei que não me lembro de nada, mas eu aposto que você dormiu primeiro."

"Fale o que quiser Bela Adormecida."

Ela revirou os olhos, e olhou para os outros. "Eu ainda estou confusa. Estava vazia, certo? A unidade?"

"Completamente limpa, como Bart e uma geladeira", AC confirmou. "Bart e eu vamos pegar café pra vocês."

Chloe lhe deu um sorriso. "Você é o melhor."

AC olhou para Bart que parecia hesitante. "Bart..."

"Estou indo, estou indo..." ele saiu, fechando a porta quando saíram no corredor. "Eu não sei porque-"

"Não. Não. NÃO. Se Chloe e Oliver estão com amnésia, nós também estamos. Não vamos contar a história toda pra eles. Não toque no assunto."

"Mas quando os encontramos eles estavam... desvestidos", ele disse.

"Você realmente quer contar ao Oliver que viu ele pelado?" AC perguntou irritado. "Porque eu posso contar a ele o resto da história -- como eu tive que fazer você ficar de costas quando tiraram Chloe de dentro daquele saco."

Bart concordou. "Certo. Eu não vou falar nada. Mas se eles começarem a lembrar..."

AC deu um tapa na cabeça dele.

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Oliver e Chloe se olharam por um minuto.

"Tivemos sorte de sermos nós dois", Chloe finalmente falou.

"Eles teriam morrido lá", Oliver concordou.

"Você pode imaginar? AC teria abandonado Bart."

"Se Bart quisesse, ele poderia ter feito um churrasco de AC quando os encontrassem."

Chloe começou a rir. "Oh meu Deus, e se eles tivessem que se manter aquecidos!"

Ela deu risada por dois segundos antes do sorriso sumir de seu rosto.

Ele riu pra ela. "Você estava dizendo?" Ela lhe deu um olhar malicioso. "Relaxa. AC disse que estávamos abraçados para nos manter aquecidos, só isso."

Ela fingiu ponderar sobre suas palavras. "Bom, eu acho que é sorte não ter que lembrar." Ela lhe deu um sorriso brilhante.

"Como se eu quisesse reviver minha noite no ártico", ele respondeu.

"É um empate então", ela decidiu, se espreguiçando e descansando contra os travesseiros, seus olhos se fechando.

"Achei que tivesse dormido o suficiente", ela murmurou.

"Dorme. Te vejo depois, Chlo."

Ela abriu os olhos, a sobrancelha erguida. "Desde quando você me chama de Chlo?"

"Não sei. Desde agora, eu acho. Chlo."

Ela balançou a cabeça e sorriu enquanto ele girava com a cadeira e ia para a porta.

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3 comentários:

  1. "Toda garota devia ter um desses"
    ASSINO EMBAIXO CHLOE!!!
    E a fic fala tanto de frio, mas só de ler me deu calor rs
    E eu ri com a Chloe julgando o tipo fisico dele.
    Vilm@

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  2. Agora no próximo espero que eles se lembrem do que aconteceu e que eles estejam naked por vontade própria né? Imagina a cara do AC e do Bart qdo encontrou os dois... rs...

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  3. só de pensar que eu já quis uma cena chlark dessas que nojinho kkkkkkkk

    chlollie é bem superior!!!!!!!

    LÊH

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