15.8.10

Moving Targets 8.3 - In With A Bang


TítuloÍmpeto
Resumo: Ano Novo é o momento perfeito para recomeçar, mas descobrir o quê de fato deveriam estar começando pode ser a parte mais complicada da tradição.
Autoras: chloeas e dl_greenarrow
Classificação: NC-17

Capítulos anteriores: Empty Spaces - Rising Tension - Lazarus - The Gotham's Legend - Red Flags - Long Nights - Home for Christmas

In With A Bang: Trailer - Um - Dois - Três




Capítulo 8 - In With A Bang
(Parte 3 de 3)


Sede em Star City - 1º de janeiro de 2011

AC sentou-se na cozinha, tomando uma garrafa de água e olhou pra cima quando Chloe entrou. "Ei. Dormiu bem?", ele perguntou dando uma olhada no relógio. Já era bem tarde e era a primeira vez que a via desde a noite anterior.

Chloe se impediu de grunhir em resposta. Não havia conseguido dormir até um pouco antes do sol aparecer, quando voltaram para dentro, o que já era perto das quatro, foi direto para o chuveiro e continuava encontrando areia em todo lugar, demorou mais ou menos uma hora até ficar satisfeita com o quanto estava limpa e foi direto pra cama. "Não tão bem quanto você, eu tenho certeza", respondeu a caminho da máquina de café.

Ele tomou outro gole, erguendo uma sobrancelha. "Não?"

Ela olhou pra ele por sobre o ombro e ergueu uma única sobrancelha. "Como estão as coisas com Dinah?"

Nesse momento, AC deu um sorriso. "Tudo bem, por quê?"

E Chloe não pôde evitar de sorrir também com a resposta dele. Pelo menos estava dando certo pra eles. "Só estava imaginando."

"Bart disse que você sumiu depois que o relógio deu meia-noite", ele disse casualmente, recostando-se na cadeira observando-a.

"Você também", ela falou, lhe dando as costas para preparar o café.

AC riu ao percebê-la desviando da pergunta. "Verdade."

Assim que o café estava sendo feito, ela se virou e encostou no balcão. "Na verdade você não pode falar, pode?"

"Eu posso falar muito bem, Chloe. Não sei o que você está querendo dizer." Ele deu um sorriso afetado.

"Aham", ela sorriu um pouco. "Eu não quero os detalhes, vamos dizer apenas, que estou feliz que você tenha tido uma boa noite."

"Isso significa que você não teve?", ele olhou pra ela.

Chloe parou com suas palavras, era quase como se ele soubesse o que havia acontecido, mas como ele poderia? Não havia ninguém na praia quando eles estavam lá, ninguém os viu voltar, não tinha como ele saber. "Claro, foi boa."

"Que bom", ele assentiu um pouco com a cabeça observando-a por um momento e tomando mais um gole da água. "Bem, vou nadar um pouco, falo com você depois?", ele perguntou, se levantando.

"Sim...", ela o observou, erguendo lentamente as sobrancelhas. "Vejo você depois."

AC assentiu um pouco com a cabeça e foi para fora, olhando para trás enquanto arrumava seu comunicador no ouvido. "Plano B - em andamento", falou baixinho.

"Em posição", Bart falou em seu próprio comunicador, de onde estava, em seu quarto.

"Nenhum sinal do segundo alvo ainda", Dinah informou. "Aguarde."

"Entendido", AC respondeu, sorrindo um pouco ao som da voz dela.

"Estou preparado", Victor exclamou. "Vamos encontrar o alvo número dois."

"Cyborg? Você pode ativar o GPS?", Dinah perguntou pelo comunicador.

Victor digitou alguma coisa em seu computador, sorrindo quando o sinal de Oliver apareceu quase imediatamente. "Parece que ele foi dar uma volta. Andando pela calçada norte, não muito longe da sede."

"Impulse, uma carona?", a voz de Dinah falou mais uma vez e foi seguida por um assobio de vento, no ouvido de todo mundo e então, no momento seguinte. "Alvo localizado, aguarde instruções, câmbio, desligo." Ela falou, escondendo o comunicador no bolso da calça enquanto se aproximava de Oliver casualmente. "Ei, não esperava encontrar você por aqui."

Oliver olhou pra ela, piscando algumas vezes surpreso. Normalmente ele estava sempre atento aos sons que o rodeavam, mas nem percebeu ela se aproximando. "Igualmente", ele admitiu.

"O que você está fazendo aqui?", ela perguntou, deslizando as mãos para dentro do bolso do suéter.

Ele encolheu um pouco os ombros. "Só... dando uma caminhada", falou pra ela. "Tentando clarear a mente, eu acho. E você?"

"Só caminhando também", ela deu de ombros. "Clareando a mente? Está tudo bem?"

"Sim, está tudo bem", ele assegurou encolhendo os ombros. "Mas você sabe, nada como o ano novo para tentar ver outras perspectivas."

"Que bom que você pensa assim", ela sorriu e arrumou os óculos escuros. "Acho que já vou voltar."

"Caminhada curta", ele comentou, franzindo um pouco as sobrancelhas.

Dinah deu um sorriso pra ele e se virou. "Até mais tarde, chefe", ela disse, então começou a correr em direção à casa.

Oliver balançou um pouco a cabeça, observando-a com uma expressão intrigada no rosto. "Certo, então"

***

Local não revelado - 1º de janeiro de 2011

Chloe se mexeu em seu sono e franziu um pouco a testa ao perceber que alguma coisa estava errada, mas sua cabeça latejava então ela não abriu os olhos.

Um suave gemido escapou de Oliver enquanto ele se sentava lentamente, esfregando a mão no rosto. Quando abriu os olhos, sentiu o ar ficar preso na garganta, não reconhecia os sons ao redor. Estava bem escuro a não ser por um pequeno abajur na parede oposta, e pelo que podia perceber, estava em algum tipo de porão. "Oh droga."

Quando ela ouviu a voz dele, Chloe finalmente abriu os olhos, arregalando-os quando percebeu que o lugar estava completamente escuro e deu uma olhada para o lado da cama, não surpresa ao encontrar Oliver ali. "De novo não", ela gemeu.

Ele se virou pra ela, abrindo mais os olhos. "Tenho certeza que não fomos sequestrados pelo Batman dessa vez."

"Você está ferido?", ela perguntou, estreitando os olhos no escuro.

"Além de uma forte dor de cabeça e uma vaga sensação que eu poderia vomitar? Não. E você?"

"O mesmo que você", ela falou passando a mão no rosto. "Qual é a última coisa que você lembra?"

Oliver parou, pensando. "Conversando com a Dinah", e franziu um pouco a testa.

Chloe franziu a testa também, se virando na cama para olhar melhor pra ele. "A última coisa que eu me lembro é de conversar com AC na cozinha e ele estava agindo estranho."

Nesse momento, uma tela brilhou do outro lado do quarto e Victor apareceu, com os braços cruzados sobre o peito. "Watchtower. Arqueiro", ele acenou com a cabeça para eles. "Vocês conhecem o filme Jogos Mortais?"

Oliver olhou para Chloe com uma expressão incrédula no rosto.

Ela se levantou olhando para Oliver e depois para o monitor. "Isso não é engraçado Victor, onde nós estamos?"

"Bem, isso não é parecido. Se vocês olharem ao redor, encontrarão uma boa quantidade de comida e água, e tem um banheiro à esquerda. Infelizmente para vocês dois, ficarão presos até que resolvam seus problemas", Victor os informou.

Oliver olhou pra ele. "O que acontece entre Chloe e eu não é da conta de nenhum de vocês", ele falou sombriamente.

"É, quando afeta a equipe", Victor respondeu. "Divirtam-se. Desligando."

"Espera!" Chloe falou, indo até a TV, mas ela foi desligada e o quarto ficou escuro novamente, Chloe suspirou profundamente e se virou, olhando para Oliver. "E agora?"

Ele suspirou, reclinando-se contra a cama, correndo a mão pelo cabelo. "Descobrimos como sair daqui e matamos todos eles", ele resmungou.

"Eles nos conhecem melhor que todo mundo", ela observou, franzindo a testa. "Sabem como trabalhamos, não vamos conseguir sair", ela falou secamente, voltando a sentar-se na cama.

"Então não faço ideia", ele falou cansado.

Ela se deitou e suspirou. "Eu vou matar a próxima pessoa que nos drogar e sequestrar e não quero nem saber se supostamente estão do nosso lado."

Oliver ficou em silêncio por um momento. "Eles têm razão", sua voz era baixa.

Chloe ficou em silêncio por mais um longo momento, esfregando o rosto. "Eu sei."

Ele fechou os olhos descansando a cabeça no lado da cama onde ela estava deitada. "Onde isso nos deixa?"

"No mesmo lugar onde estávamos ontem a noite, eu acho", ela se deitou de lado em direção a onde ele estava sentado e abriu os olhos mesmo sem poder enxergá-lo.

"E onde é exatamente? Por que não estava muito claro."

Ela suspirou fundo. "Precisamos fazer alguma coisa pra melhorar, mas não sabemos o quê." Enquanto falava ela se encolheu na cama, que era surpreendentemente confortável, como as que tinham na sede.

Oliver passou a mão pelo rosto, fechando os olhos novamente enquanto ficava em silêncio por um tempo. "Talvez Mia e eu devêssemos nos mudar."

"Não", ela falou firmemente. "Você não vai deixar sua própria casa por minha causa."

"É melhor do que você deixar a cidade, Chloe. Ainda continuaríamos por perto. E eu tenho outra casa. Na verdade eu tenho a mansão também."

"E o quê que isso vai resolver Oliver?", ela perguntou balançando um pouco a cabeça. "Além do mais eu não quero isso", ela acrescentou baixinho.

"Então o quê você quer?", ele perguntou suavemente.

"Eu não sei", ela admitiu suspirando baixinho. "Quero que fiquemos confortáveis um com o outro, quero que sejamos capazes de conversar, como quando estávamos em D.C. antes de eu estragar tudo de novo."

Oliver ficou novamente em silêncio. "Um de nós sempre vai estragar as coisas."

"E como paramos de fazer isso?", ela perguntou baixinho. "Eu digo, parece que a gente ou explode com o outro, ou deixa os hormônios tomarem conta."

Ele balançou a cabeça, com o peito apertado. "Eu não sei, Chloe", ele falou com um tom de derrota na voz. Na verdade o que ele queria era uma máquina do tempo, uma que pudesse levá-los de volta para meses atrás, antes do confronto de Clark e Zod. Talvez antes mesmo de terem começado isso pela primeira vez. Ele passou a mão pelo rosto, e puxou os joelhos até o peito, descansando os braços sobre eles.

Chloe sentiu um aperto no peito ao perceber o tom de derrota na voz dele, ela se encolheu um pouco mais e fechou os olhos novamente. "Sinto muito por machucar você", ela sussurrou depois de um longo momento de silêncio, com a voz forte. "Eu nunca quis que isso acontecesse, mesmo que já esperasse."

"Nem eu", disse ele calmamente. "Só que ainda não cortei os laços com esse relacionamento."

"Eu também não", ela concordou.

Oliver suspirou suavemente. "Então basicamente estamos de volta a estaca zero."

Chloe não falou nada ou se mexeu por um longo momento, e então, finalmente, deslizou pela cama e se sentou ao lado dele. "Eu acho... que nossa prioridade deve ser não ficarmos tão magoados um com o outro a ponto de não conseguirmos sequer olhar um pro outro, porque, apesar de tudo formamos um time e... acho que nós dois perdemos muito mais do que nossa relação com as outras pessoas do jeito que está."

Ele engoliu em seco, seu peito dolorosamente apertado com as palavras dela. Ele virou a cabeça para olhar pra ela. "Eu não quero me ressentir de você, Chloe", ele murmurou. "E também não quero te perder."

"Mas você já se ressente?", seu estômago revirou um pouco ao chegar a essa conclusão e ficou contente que estivesse escuro assim ele não veria as lágrimas em seus olhos.

Oliver estendeu um braço e passou ao redor de seus ombros, puxando-a para perto. "Eu acho que ficou muito claro ontem à noite que nós dois nos ressentimos de alguma coisa em relação ao outro", ele murmurou.

Ela se inclinou ligeiramente para se apoiar nele e suspirou. "É... você está certo."

"Não significa que não podemos trabalhar na tentativa de nos livrarmos disso", acrescentou com a voz baixa.

Chloe dobrou os joelhos contra o peito e concordou com a cabeça. "Como é que vamos começar?"

Ele ficou em silêncio por um momento descansando a cabeça contra a dela. "Talvez tentando falar as coisas sem ficar com raiva?" E nem fazer sexo com raiva no processo, ele pensou.

"Acho que é um bom começo", ela sussurrou, fechando os olhos. "E contar até cinco quando nos sentirmos irritados."

Oliver assentiu ligeiramente com a cabeça em concordância. "E só então começar daí", ele murmurou.

"É", ela falou baixinho, então respirou fundo e se endireitou. "Acho que dizer que eu sinto muito por ter ficado em Metrópolis é um bom começo."

Ele fechou os olhos. "E eu sinto muito ter deixado você", ele sussurrou.

"Eu nunca, mesmo... devia culpar você por ter partido", ela admitiu com a voz baixa. "Eu sabia que deveria ter ido com você, sabia que não devia deixar Clark ser prioridade, de novo, eu devia ter partido com você e a equipe. Mas acho que eu estava lidando com o fato de que ele não estava morto afinal e achei que tinha que cuidar dele já que Lois havia ido embora." Chloe parou por um momento e acrescentou. "Eu só vi ele umas cinco vezes antes de ele partir."

Oliver virou a cabeça para olhar pra ela na escuridão. "Eu queria ter ficado com você", ele disse calmamente. "Mas eu não podia. Não com as promessas que eu havia feito para Mia. Mas eu não queria deixar você, Chloe."

Ela engoliu em seco e passou o braço ao redor dele também. "Essa é a questão, Ollie", ela sussurrou. "Eu sei disso, eu sei que não foi sua escolha me deixar e eu sei que nós dois estragamos as coisas até chegar a esse ponto, mas eu não culpo você por aquilo, nunca culpei, independente de tudo que eu falei ontem à noite por causa da raiva."

Ele encostou a testa contra a dela e expirou lentamente. "Eu estava nervoso com Clark. Ainda estou. Sempre estive, antes de tudo isso acontecer", ele confessou.

"Eu também estou", ela parou. "Eu estava com raiva dele antes, também, mas quando tudo aconteceu e achei que o tinha perdido..." sua voz falhou.

"Eu sei", ele falou baixinho.

"Por que você está com raiva dele?", ela perguntou.

Oliver ergueu uma sobrancelha. "Você precisa mesmo perguntar?", ele falou tranquilamente. "Depois do jeito que ele tratou você a maior parte do ano?"

"Eu só queria confirmar", ela falou. "Ter certeza que não estava imaginando errado."

"Você não estava", ele estendeu a mão para colocar uma mecha do cabelo dela atrás da orelha.

Chloe respirou fundo e apertou os lábios. "É mais ou menos assim que eu me sinto sobre Tess", ela sussurrou, inconscientemente inclinando um pouco a cabeça ao toque dele. "Mesmo sabendo que a situação é diferente eu só preciso ter certeza que ela não vai machucar você."

Oliver ficou em silêncio por um momento. "Tess não tem o poder de me machucar", ele falou calmamente.

Ela olhou pra ele e suspirou suavemente, concordando.

"E então, pra onde vamos daqui?", Oliver perguntou incerto.

"Não tenho certeza", ela admitiu deitando a cabeça no ombro dele e fechando os olhos. Ela sentia muita falta de ficar assim tão perto dele, de ter os braços dele ao seu redor, parecia tão certo, mas não tinha certeza se estava preparada pra dizer isso pra ele.

Ele descansou a cabeça contra a dela, fechando os olhos também. "Nem eu", ele ficou em silêncio por um longo momento. "Chloe?"

"Sim?", ela murmurou sem se mover.

"Ontem a noite... ", ele hesitou. "Eu não te machuquei, certo?", havia um tom de dúvida em sua voz. "Nós estávamos um bocado grosseiros."

Chloe não pôde evitar de sorrir um pouco com a pergunta, ela balançou ligeiramente a cabeça e apertou o braço ao redor dele por um momento. "Você não me machucou", assegurou. "De jeito nenhum."

Oliver relaxou, beijando o alto da cabeça dela. "Que bom", murmurou.

Ela ficou quieta por um longo tempo, sem pensar em nada a princípio e depois em como falar pra ele tudo o que ela queria dizer, porque sabia que se não conversassem sobre eles de verdade, essa conversa teria o mesmo efeito das outras que haviam tido. "Eu sinto falta disso", ela falou finalmente, com a voz realmente baixa e o coração batendo mais forte contra o peito.

"Eu também", ele admitiu acariciando o braço dela gentilmente sem nem pensar.

"E se estragarmos as coisas de um jeito que não haja reparo?", ela perguntou baixinho, finalmente verbalizando o que ela temia há tanto tempo. "E não pudermos nem olhar um pro outro?"

"Nós já tivemos esse problema", ele respondeu tão baixinho quanto ela.

"Eu sei", Chloe expirou e levantou a cabeça. "Eu não quero que as coisas fiquem piores do que já estão."

"Não faço ideia", ela admitiu olhando para seu colo.

Ele ficou em silêncio por um momento, perdido em pensamentos. "E se..."

"Sim?", ela perguntou, incentivando-o a continuar, porque se ele tinha alguma ideia, pelo menos, ela saberia o que ele tinha em mente.

"E se começássemos de novo?", ele perguntou baixinho, virando a cabeça pra olhar pra ela no escuro.

Chloe parou por um momento e então apertou os lábios, com o coração acelerado. "Começar do zero?"

"O máximo possível", Oliver murmurou.

"Eu acho", ela sussurou, tomando fôlego. "Começar de novo é uma boa ideia", muito melhor do que ter que manter a distância entre eles.

"É?", havia um tom de esperança em sua voz e em seus olhos.

"É...", ela respondeu calmamente. "Acho que a maior parte dos nossos problemas vem do fato de mantermos uma distância um do outro que não queremos manter", ela admitiu finalmente.

Oliver expirou devagar e assentiu ligeiramente com a cabeça, apertando um pouco o braço ao redor dela. "Eu concordo com isso."

Ela suspirou, relaxando um pouco e apertando o braço ao redor dele também. "E se começarmos a discutir, devemos saber falar de um jeito melhor", ela acrescentou.

"Ou ao menos nos acalmarmos um pouco antes de falar coisas dolorosas que não poderemos consertar", ele murmurou.

Chloe estremeceu ligeiramente e concordou. "É, eu acho que é uma boa ideia."

"A última coisa que eu sempre quis foi machucar você, Chloe", ele engoliu em seco. "Você sabe disso, certo?"

"Eu sei", ela se mexeu, ficando mais perto dele. "Essa era a última coisa que eu queria também."

Oliver ficou em silêncio por um momento e depois beijou sua testa hesitante.

Ela fechou os olhos, e se mexeu ligeiramente, levando a mão até o rosto dele, seu coração batendo muito forte contra o peito. Não sabia o que ia acontecer, mas sabia que desse jeito seria melhor do que estava sendo.

Ele se inclinou ao toque dela instantaneamente, então abaixou sua cabeça e beijou suavemente sua boca, longe da urgência e do desespero da noite anterior, mas não menos repleto de emoção.

Chloe retribuiu o beijo, era um beijo gentil, diferentemente da primeira vez que haviam se beijado, e se sentiu um pouco mais relaxada. Os dois estavam dispostos a consertar as coisas, mesmo que não estivessem juntos continuariam sendo um bom time, mas eram um time ainda melhor quando estavam em sincronia, e apesar de todos os seus medos e reservas, sabia que isso parecia certo.

Oliver sentiu o peito apertar. "Então como fazemos para melhorar?"

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9.1 BINDING TIES

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3 comentários:

  1. Gostei muito do capitulo, mas fiquei com uma dúvida. Esse começar do zero significa que eles vão voltar????? Ou que vão tentar começar do zero sendo amigos??????? Não entendi o final!

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  2. tb fiquei na dúvida, mas como eles se beijam, eu imagino que eles vão voltar... se não, é muita crueldade com nosso coração...

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  3. Voltar a serem só amigos?? Duvido, esses dois e essa tensão entre eles ^^
    Vilm@

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